(TESE) - EFÊMERO E O NADA - ENSAIO POIÉTICO DOS CAMINHOS DA LUZ - Manoel Ferreira
II CAPÍTULO
2.1 - O TEMPO E O VENTO
2.1.6
- POIÉSIS POIÉTICA DA PO-EMÁTICA POESIA DO VERBO-POEMA
Se, ao tempo, olhos faiscantes de
metáforas ad-vindas das pré-fundas do abismo, seu genesis, fonte, acompanhado
dos sibilos, e na superfície da terra começando a sua trajetória por todos os
sítios, mares, flores, picos, montanhas, seu momento mais divino e magnífico as
tempestades marítimas, os homens acreditando piamente que ele, o vento, leva os
éritos todos da condição humana para as arribas da consumação da vida,
re-nascendo "icativos" para a jornada dos efêmeros que originam o
nada, prosseguindo, então, as lufadas para a esperança do perpétuo, dissesse ao
tempo ser ele, o vento, as sorrelfas do leste e oeste que luminam, numinam as
pectivas das pers e retros das travessias do nado ao efêmero, em cujas miríades
do lúdico uni-versal do verbo do espírito que se sonha carne vivenciária e
vivencial da plen-itude da alma, fora, imperfeições perfeitas e perfeições
imperfeitas do Ser-Vida, Ser-para o ôntico das sublim-itudes da cáritas do
Verso-Uno, poiésis poiética da po-emática poesia do Verbo-poema da levez aos
sofrimentos e dores que são néctares contingenciais para as buscas e encontros,
sonhos e decepções dos desejos e vontades.
Imagino, com toda esta eloquência do
vento, dirigndo ao tempo que posta-res a-pres-**ent**-aria,
**apres**-"ent"-aria como verdade, inda que eivada das in-versades
presentes nas contradições sempre plenas do ente e não-ente da existência, como
#ponte partida# para o inter-médido entre as ipseidades das ilusões e quimeras
humanas e os "éritos" das
melanhcolias e nostalgias do paraíso perdido, divina comédia das esperanças,
que, em síntese ambas, mergulham profundamente nas iríadas da esperança última
que nunca morre, sempre aberta à divin-itude do Nada.
Quiça o tempo nada ponde-res ao vento,
alfim ele, o tempo, não é lufado, sibilado das dimensões eidéticas do sibilo
que vagaluma o efêmero de lumes do vir-a-ser, da lufada que origina, lufa o
há-de vir do Uno-Verso do In-fin-itivo Verbo da Esperança.
Sou tempo no vento das ipseidades do
nada e sou nada no tempo das efem-idades do eterno, que, cínico, irônico,
sarcástico, tece com linhas de élans a trajetória do genesis ao apocalipse.
Comentários
Postar um comentário