COMENTÁRIO DA AMIGA MARIA
FERNANDES AO TEXTO //**OUTRO DO OUTRO OUTRO**//
Interessante
a conclusão de que o Ser ao sentir ser nada revela esperança de algo que possa
vir a ser no futuro ou recorda lembranças que se esvaeceram no nada, no
passado, mas sempre a esperança de que se concretizem no presente. Excelente.
Um abraço, amigo. Um abraço.
Maria
Fernandes.
**OUTRO
DO OUTRO OUTRO**
Des-érticas
melancolias do vir-a-ser nobre e erudito tres-passam o sublime in-finito do
tempo, re-fazendo as éritas memórias in-exprimíveis dos desejos e vontades de o
nada saciar a sede, de o efêmero vers-ejar de ritmos e métricas a ausência de
perfeição, a falta do verbo de ser o silêncio ab-soluto onde não só ouvir as
vozes in-fin-itivas do miestério in-audito da alma, mas também a poesia
son-ética dos sentimentos e emoções orvalhados de sereno notívago
sin-estesiando esperançs e sonhos da verdade, linguística das etern-itudes
solenes e clássicas, semântica das sempr-itudes da fonte originária da
linguagem do ser, poiético vernáculo das nad-itudes do belo e dos ex-tases das
ondas marítimas tocando leve e suavemente as aréias da praia onde as gaivotas
se alimentam no alvorecer, de onde o longínquo res-plandece de luzes e miríades
de raios cintilantes originários do conúbio de plena sedução entre o
horizonte do porvir e o in-finito do verbo divino, a frias distâncias vão as
labaredas de seus temas e temáticas, entre o uni-verso do verbo além das
con-ting-ências e o in-fin-itivo do ser trans-cendente de volos e querências,
desej-âncias e sorrelfas do vazio, nítido nulo das alegrias breves projetadas
na superfície lisa do espelho do tempo, nostalgia do nunca-jamais
res-plandecendo de quiméricas ilusões e utopias as éresis do sempre e por
toda a etern-idade até a con-sumação incólume da verdade que convém à solidão,
da solidão que convém à id-ent-idade dialética da vida e da morte, do não-ser e
das ipseidades do amor que preenche os manque-d´êtres da felicidade ad-jacente
ao ab-soluto divino, divin-idades da fé.
Devaneios.
Idílios. Divagações. Fertilidade da imaginação, fluxos ab-stratos da criatividade,
po-esia in-trans-itiva das saudades do tempo que o vento sibilando de
volúpias e gozos entre serras e corcovados trans-elevou ao ápice do eterno, e
na alma deixou somente a vontade de suprassumir o nada, nadificando as
tristezas e angústias, náuseas e desolações.
Alvorecer.
Outro do outro outro. Re-nascimento. Sonho. Esperança. Silêncio. Solidão,
Semânticas. Linguísticas. Passo a passo cada passo é um passo, travessia do
além ao aquém de todas as dúvidas e medos, nonadas do imperfeito pretérito à
perfeição in-fin-itiva do há-de ser o silvestre dos campos elísios da perpétua
verdade.
Pura
poesia. Metáfora do visível invisível, ex-tase de uma passagem do in-concebível
ao desejo do sensível ou apenas a trans-literalização do nada vazio de
perspectivas do efêmero, ou ainda apenas uma viagem in extremis do mistério
in-audito do ser à vontade da intuição do há-de vir.
Sentimentos.
Sensações, emoções. Abstrato do eterno efêmero. Realidade do nada eterno.
Solidão. Silêncio. Vozes que perpassam os interstícios do não-ser precedido de
carências, Vozes voluptuosas de voláteis sons e ritmos do que trans-cende o
eterno infinito ao volúvel uni-verso de paisagens do espaço.
Nada
sou. Sou nada. Por átimos de segundos, con-templando o que me perpassava as
dimensões sensíveis, nalguns instantes esboço de um sorriso na face, pensei e
senti que isto de ser nada são re-velações, a-nunciações de esperanças, fonte
originária da entrega plena à poiésis do verbo da vida, isto de nada ser são
memórias, lembranças, re-cord-ações de sonhos que não se tornaram verdades, de
querências que se esvaeceram, mas tempo outro se a-presenta, vers-ificar,
vers-ejar linguísticas e semânticas do que há-de se pres-ent-ificar.
Manoel
Ferreira Neto.
(22
de dezembro de 2015)
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