(TESE) - EFÊMERO E O NADA - ENSAIO POIÉTICO DOS CAMINHOS DA LUZ - Manoel Ferreira
1.2 - DA ARTE DE TECER AS SAUDADES MELANCOLICAS**//
Se amanhã houvesse de versar as
miríades das intuições, percepções, sensibilidade que per-cursam a luz,
de-cursam o brilho das imagens semânticas do ipsis da prosa ao litteris da
alma, desejando o rosto das infini-itudes dos desejos e vontades, ser a efígie
de um rosto de con-ting-ências da alma e nelas habitando a expressão do verbo
do espírito, hoje estivera dobrareando as páginas ensimesmadas, en-si-mesmadas,
pálidos crepúsculos do alvorecer sertanejo, ouvindo um trinar de pássaro lindo,
tecendo de letras o tapete silvestre em direção ao infinito, ao que trans-cende
o esplendor da liberdade de ser quem faço de mim, crio-me, re-crio-me,
invento-me, re-invento-me às nuanças de brilhos e cintilâncias do há-de verbar
mazelas e pitis nas bordas dos tapetes, cujos símbolos e signos são o
entre-laçamento de outros fios no barroco de subjuntiv-itudes do eterno que
riscam o étereo do espelho com o diamante ilustrativo das brumas que habitam as
prefundas dos mistérios e enigmas, são eles o húmus da pétala seca da rosa
negra, que exala o perfume das eter-itudes, o que é o odor agradável e sensível
da esperança, sonho, utopia, sorrelfa, quimera das nostagias que confeteiam da
arte de tecer as saudades melancólicas e ensimesmadas de salpicos e sarapalhas
regenciais da perfectu-itude do amor-caritas nas ad-versidades e div-ersidades
do "come, pequena suja, come chocolate, olha que não existe outra
metafísica no mundo senão comer chocolate", eis o fingimento, eis a farsa,
eis o ethos do son, poesia e identificação do ethos da música, do acorde do
violão do boêmio que canta o lírico das linguísticas, que figuram as orquídeas
da Alegria Breve.
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