**NO INÍCIO, A ILUMINAÇÃO VERBAL DO ADVIR E CONTINGÊNCIAS** - TÍTULO E PINTURA: Graça Fontis/ENSAIO DE CONFRATERNIZAÇÃO: Manoel Ferreira Neto
Élans de última inspiração - nasce a poiésis, [pre]-cedendo os verbos,
ante-[vendo] os in-fin-itivos das ilusões, gerúndios das esperanças e sonhos,
{pres}-crevendo e pers-crutando genitivos e declinações das utopias e
devaneios, na alma a pre-sença de medos, temores do in-audito, desconhecido,
sentir mergulhando nos interstícios das ausências.
Élans de última inspiração - o que fora de primeira inspiração no novo
alvorecer dera luz às travessias de sentimentos, emoções pervagando o tempo,
amor florado na floração dos raios numinosos do sol, é preciso subjetividade
para florescer a verdade, é preciso espiritualidade para iluminar a paz, é
preciso coração para resplandecer a solidariedade, compaixão, é preciso a fé
febunda para fecundar os liames da contingência e do quotidiano, é preciso alma
para ouvir o som do rio que inicia a jornada no instante em que os sons foram
sendo assimilados, nas águas jorrando, jorrando, ouvi-lo no que há-de vir e
contingências, para musicalizar a epopéia das dialéticas...
Élans de última inspiração, genesis de re-viver outras poéticas versais
das querências, desejâncias do ser, plen-itudes da esperança mais íntima e
profunda, a fé na cintilância do In-finito que re-vela o nascer do sublime,
re-novando o tempo, in-ovando as fin-itudes, paradisíacas as imagens das flores
des-abrochando nos instantes de con-templação do que há-de ser, paradisíacas as
águas dos rios que seguem os caminhos do tempo em direção ao além, sempre
conjugando o verbo travessia do in-audito ao perfeitamente audível de sons do
eterno, do belo, da beleza, da estesia, extasiando o ouvido para os sons,
ritmos, melodias, acordes do amor-silêncio.
Élans de última inspiração - além de ser-me, ser em mim, re-vivência do
outro, orvalho do que trans-cende, neblina do que trans-eleva, garoa do que
trans-diviniza, espiritualidade in-fin-itiva da poesia, primeva prosa de élans
do puro, da pureza, magia plena do sonho uni-versal da perfeição, magias
orvalhadas do pleno, do perpétuo, do perene, magias de sutilezas re-{in}-cidentes,
co-{in}-cidentes.
Élans de última inspiração...
Face a face con-templamos!
Élans de última inspiração...
À meia noite branca de luz,
Uma voz que aprendeu a ninar
Nos longínquos do tempo!
Èlans de última inspiração...
Espectro, submarino, à flor do tempo,
Vai apontando.
Élans de última inspiração - canto de rouxinóis no crepúsculo,
concebendo o alvorecer de pássaros em uníssono saudando o novo tempo, ensaio de
confraternização entre versos e poemas de sin-cronias, sintonias, harmonias
uni-versais com o que trans-cende semânticas e linguísticas do Soneto Ser.
(**RIO DE JANEIRO**, 01 DE JANEIRO DE 2017)
Meu admirável "Manoel Ferreira",estou tenso com a tua decisão!
ResponderExcluirFicarei te relembrando a vida inteira,obrigado pela tua gratidão!
Enfeitou-me em teu Blogs ficou de primeira,estou cheio de emoção!
Se invocou com minhas bobeiras,não me deu chance de perdão
de uma forma grosseira,abalou minha concentração
eu tenho também companheira,assumo meu papel de cidadão
a vida aqui é passageira,somos matéria desse chão
não sou de largar na ladeira,pessoas do meu coração
não sou de origem brasileira,assim você me arrasou usando a exclusão!...