BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM!... - Manoel Ferreira
Bem-aventurados os que amam, pois que a verdade do verbo de ser se lhes
re-velará o espírito in-fin-itivo do eterno e do além, a alma uni-versal da
compl-etude do sublime;
Bem-aventurados os que amam, pois que a felicidade da entrega do
carinho, da ternura, da afeição se lhes mostrará límpido e cristalino o
vir-a-ser da plen-itude do silêncio e das vozes insustentáveis do in-finito
divino que sussurram o som da verdade;
Bem-aventurados os que amam, pois que a doação sensível dos desejos e
vontades da conquista e realização do outro anunciar-lhes-ão a luz do ser que
numina as esperanças da beleza do belo;
Bem-aventurados os que amam, pois que a sensibilidade uni-versal do absoluto
enunciar-lhes-ão o in-audito dos mistérios e enigmas da con-tingência por
inter-médio de místicas emoções do eterno que esplende os sonhos além da
poética poesia do tempo;
Bem-aventurados os que amam, pois que a sublim-itude espiritual que
exala suas iríasis futurais da fé habitará os abismos in-auditos das querências
da paz, de onde fluirá livre o orvalho suave e semântico das divin-itudes do
verbo e suas regências da glória eterna;
Bem-aventurados os que amam, pois que inscreverão em letras góticas na
face da lua cheia o evangelho vivencial e vivenciário do bem e da verdade, e
tais letras góticas velarão a solidão, eivando-a de outras dimensões do pleno e
da compl-etude;
Bem-aventurados os que amam, pois que emoções e sentimentos conciliados
são a pedra angular das vocações da espiritualidade que exala o ser do verbo
sarapalhado de peren-itudes do além, comungando thelos e nous na eidética
paráclita da fé na glória eterna e perpétua;
Berm-aventurados os que amam, pois que o amor eiva e seiva a verdade de
miríades de luz, fonte luminosa do espírito que verbaliza o ser do tempo e dos
ventos;
Bem-aventurados os que amam
Vernáculo da ternura e carinho;
Bem-aventurados os que amam
Linguística da afeição e da entrega;
Bem aventurados os que amam
Semântica da entrega e do verbo;
Bem-aventurados os que amam
Poiésis poética da glória e do eterno.
Manoel Ferreira Neto.
(27 de abril de 2016)
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