**SUBLIMES EURÍTISES ORVALHADAS** - Manoel Ferreira
A beleza tem seus espínhos. Para que então a beleza? Por que não, ao
invés dela, a grandeza, o sublime?
Miríades de idéias de beleza afluindo-a-ser idéia da sensibilidade, uma
emoção, emoções que fluem no instante-con-templação do des-petalar das rosas,
exalando inebriante perfume, in-fin-itivos do verbo esperanças esvoaçam na
imensidão do espaço, ipsis de peren-itudes etéreas de luzes em cujos raios a
presença de sublimes eurítises da imagem, imagens respingadas de gotículas de
orvalhos, e vem o vento nas asas do tempo sibilando ex-tases de neblina
colhidas no in-finito, vão-se as peren-itudes etéreas, des-abrocham os dons do
Espírito, da graça, da beleza, da simplicicade de um ser que em si traz dentro
encanto e desencanto, alma que trans-cende outra beleza da metafísica do ir
além do tempo, os volos do verbo de amar voam e à toa vão tecendo o vir-a-ser
de querências e desejâncias, além êxtases e volúpias do eterno-in-fin-itivo,
além clímaces e prazeres efêmeros, além glórias e alegrias, ain´t no begining,
ain´t no end, adiante níveas paisagens res-plandecidas de cores vivas do
arco-íris mostram as sendas e veredas do horizonte, ain´t no worry in mind,
adiante límpido e trans-lúdico panorama do in-finito a esplender goticulas de
sublimes eurítises orvalhadas de plen-itudes-silêncio em cuja poética do
uni-verso sons in-audíveis da trans-cendência do espírito dedilham o violino
vers-ificando o espaço de cânticos cancioneiros do divino.
Sublimes eurítises orvalhadas
Eterno-infin-itivo de volos
Encanto, des-encanto, plen-itudes-silêncio
Além do tempo sendas e veredas do horizonte
Sublimes eurítises orvalhadas
De verbos amando o amor de ser dimensão da felicidade,
Êxtases e volúpias de plen-itudes-silêncio,
Metafísica do ir além do tempo...
Manoel Ferreira Neto.
(30 de abril de 2016)
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