**E A MESTRA ACORDA COM A MACACA NESTA MANHÃ** - Manoel Ferreira
Vou contar para todos a história da Mestra Rita Helena Neves que é uma
crítica de excelência...
Pois bem... Passara esta madrugada em branco. Escrevi o texto Horizonte
de Límpidos Raios para passar o tempo, o alvorecer não custar a realizar-se.
Terminada a escrita, colei no bate-papo dela.Uma espécie de 'mimo" para
quando acordasse. Publiquei na minha, de Graça Fontis e Maria Fernandes Linhas
do Tempo e no Blog Bo-teko de Poesias. Deitei-me, tentando conciliar o sono,
não conseguindo. Levantei para escrever Interstícios do Ser e do Amor. Ainda
escrevendo, a luzinha azul do bate-papo acendeu-se. Era a Mestra Rita Helena.
Seis e quarenta e cinco da manhã. Havia escrito a crítica. Escrevi a mensagem:
"PQP! A mestra acordou com a macaca hoje."
Não´é mistério para ninguém a intelectualidade conciliada à
sensibilidade da Mestra com que realiza as suas análises críticas, fazendo a
koinonia da litteris verbal literária e a ipsis semântica e línguistica
poiética, trazendo à superfície a eidética dos textos literários e da poesia,
em cujo bojo presentificam-se a estrutura da obra e a metodologia crítica. De
excelência as suas críticas. Tanto é que, aquando li, após ter escrito, senti
que os leitores iriam pensar que o amor é igual ao nada(amor = nada).Deixei
como fora escrito. E não é que a Mestra intuiu e percebeu o nada é a pedra
angular do amor, é a partir dele que o amor se presentifica. Eis a razão do
"PQP". "Na mosca" acertou de imediato. Deixara uma
"advertência": o poema necessitava de revisão. Fiz a revisão e
publiquei.
Terminei de escrever o texto. Colei no bate-papo. Não esperava que ela
fosse fazer de imediato a crítica. Recebi-a de supetão. Conversamos um pouco.
Pediu-me que revisasse: ao invés de "... dentro de si todo o esplendor da
beleza e do belo", colocasse "dentro de si todo o esplendor da beleza
do belo", isto é, "o belo se sustenta na suprema beleza".
Finalizou a crítica, escrevendo outro parágrafo, pedindo-me acrescentasse onde
melhor me conviesse. Pediu-me revisasse a critério e rigor a sua crítica,
despediu-se dizendo que eu a deixava "louca". Voltou a dormir.
Esta é a história da Critíca Literária Rita Helena Neves que acordou
esta manhã com a "macaca". Escreveu duas críticas em questão de
minutos numa manhã, após ter acordado.
Manoel Ferreira Neto.
(23 de abril de 2016)
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