COMENTÁRIO DE MINHA SECRETÁRIA, ESCRITORA, POETISA, ANA JÚLIA MACHADO, AO TEXTO /*SORRELFAS QUE VERBALIZAM AS DESEJÂNCIAS"
No dia-a-dia surjo desenhado os
seus olhos para que eles aguentem- me observar - observar ao reentrante dos
meus. Adiantei o almanaque só para conseguir- te achar. Só me oculte os
mistérios que já percebo. No sossego alcancei escutar o palpitar de um coração
que proferem que é meu. Exponho, Trapaceiros. O nosso ido já vive, mas nossa
cronografia ainda não. Devanear é uma experiência depravada de quem não se
apraze com a verdade que se possui. De utopias, todos permanecemos atulhados,
tanto que somos carpos de uma criação mal ocorrida. As prosperes realidades que
entendi me espantaram ao passo que eu não mais cogitava, não mais desejava,
nesse caso, eu desejo você. Profiro muito de querença, mas não adoro ninguém.
Tagarelo por tagarelar, para entendimento um comedidamente como ela é.
Arquitetaram vaticinas, seres sobrenaturais, seres de toda a beldade do pavor.
Não me abandono transportar por ilusões, fui eu quem urdiu o bem-querer.
A Etapa, a duração está furtando facto de mim. Nessa nossa relação, já leguei despedida
ao bafejo, às gotas de choro, aos vaticínios; tamanha intensidade e desvario.
Recordo-me perfeitamente, ainda não usufruiu termo.
Transporto comigo o desejo de lhe ceder esta missiva que, por demasia de
cuidado, jamais acercará às suas mãos, mas eu ainda assim lhe rogo indulto por
haver- me outorgando à quimera. Por obséquio, jamais se olvide dos instantes
que não logrei habitar contigo. Repulsa!
Afinal, quem és tu?..............................
**SORRELFAS QUE VERBALIZAM AS
DESEJÂNCIAS**
Perspectivas... Imagens...
Tu és quem?
Miríades de sorrelfas que verbalizam as desejâncias, querências da verdade,
verdade que exala o perfume do sublime absoluto, da essência-eidos do espírito,
assim trans-elevando a alma aos auspícios de beleza silvestre dos caminhos do
êxtase e clímax, as chamas ardentes originando o fogo na lenha de angico,
genesiando o belo eidos do verbo transitivo do tempo, transitivo direto e
indireto do silêncio?
Sou quem a ama, respondendo por mim próprio a pergunta que lhe estou fazendo,
mesmo que não acredite, crendo você que crio este amor para envelar algum
mistério de minha vida ou amor sentido e vivido plenamente, por alguma
circunstância em constante conflito, mas com única atitude radical ao extremo,
mostrei-lhe o sentimento de amor por você, cabendo-lhe sentir profundamente o
que dentro trago em mim por você.
Tu és quem?
A felícia do sabor da uva re-colhida e a-colhida na parreira do há-de vir de
ser, a imagem das frutas às re-versas da proibição paradisíaca dos desejos da
carne existem, são reais, o complemento do amor?
Aqui lhe respondo eu própria, a mim está questionando em verdade, o sentimento
por você, se é sincero e sério, se é a-nunciação e trans-parência nítida nula
dos abismos abissáticos do eidos-verbo-amar, utilizando-me de sua linguagem e
estilo, na minha sensibilidade de tecer a vida.
Pers em pectivas de miríades de oásis, de-ser-tando de frios a madrugada, céu
intenso, imenso de estrelas e lua, às margens do in-audito in-finito de
uni-versos ecos de "nós" murmurando no silêncio da alma, silêncios
deambulando na longínqua neblina, essências - Gracias a la vida - ritmando de
palavras melodias em sílabas, éter inter-dito de vividas genesis outroras,
sentimentos perpassando o tempo, emoções con-fabulando eidos de nostalgias em
esperanças de saudades o não-inda-sentido, lágrimas de chuva molhando a face do
horizonte distante, não menos distante dos finitos confins, águias sobrevoam a
serra dos lúdicos prelúdios, à mercê de sonoros cânticos em ondas riscando as
inter-ditas neblinas de éter, sobrevoam a fonte de águas sedentas de
per-cursos, itinerários, à luz de ventos de leste, espalhando pingos por todos
os sítios do espaço sideral, respigando as folhas das florestas de ternas
carícias das etern-itudes e seren-itudes concebidas de imanências, místicas
ilusões entre-laçadas à verdade que é sempre uma busca ao longo de todos os
tempos até a consumação de versos e estrofes poéticos, até a efemerização de
sentidos e metáforas da estética
Do coração em perfeita harmonia, sin-cronia, sintonia com o sentimento de verbo
pleno, numinando de raios o sonho do amor à luz do sol que resplandece no
amanhecer os sítios - todos os sonhos são reais e o real são todos os sonhos -,
recônditos da floresta de idos tempos da criação,
Iluminando das cores do arco-íris as esperanças ad-vindas longínquas,
"across the universe", lívidas, trans-parentes, trans-lúcidas,
cristalinas
Essências das águas per-correndo de silêncios margens dos rios da humanidade...
Tu quem és?
Manoel Ferreira.
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