COMENTÁRIO CRÍTICO DO AMIGO Goes Mariano AO TEXTO /**SONHOS SONHANDO SONHOS**/
**SONHOS SONHANDO SONHOS**
Manoel Ferreira Neto.
Há um belo encanto na essência onírica que nos traz com maestria esse
amanhecer da alma do poeta, remete a sensação eidética que todos temos de que
já vivemos essa mesma natureza divina no interior do ser, onde todo infinito se
resume a neblina caindo, tão suave e serena como a beleza nos cai e nos cobre,
se temos olhos para ouvir e ouvidos para ver, Bravo.
Goes Mariano.
**SONHOS SONHANDO SONHOS**
Sonhos intersticiados e artificiados de oníricas imagens
resplandescentes, miríades de luzes projetadas ao além em noite sem estrelas e
lua, solsticiando as ad-jacentes bordas da inconsciência, inspirando
a-nunciações e revelações de místicos mistérios do verbo in-fin-itivo da
trans-cendência que interditam a Beleza do Belo, pres-ent-ersejando de
silêncios e vozes as querências e des-ejâncias do eterno que orvalha a alma de
volúpias e ex-tases da verdade, pres-ent-[ers]-ificando de solidões e inauditos
as travessias e nonadas do efêmero que neva nos recônditos da liberdade os
vernáculos eruditos das artífices sin-estesias, linguísticas e semânticas,
sin-cronizando as ers da contingências e as iríasis da transcendência, e no
infinito os verbos do tempo e do ser emolduram cintilâncias e brilhos na
poética do espaço, sin-tonizando os ritmos e melodias do uni-verso com estética
dos sons do pleno e do vir-a-ser, e no horizonte dos uni-versos planetários a
luz diáfana do sublime que eidetica sentimentos e emoções com a neblina que
voeja no vento atrás do sol.
Sonhos inter-ditados e entre-linhavados de inaudíveis sussurros e
murmúrios inconscientes da vontade de a Beleza do Belo ser o in-fin-itivo do
tempo e do verbo que vers-essencia a estética dos prazeres e alegrias que a
felicidade recita por inter-médio de cochicho suave e sereno versos e estrofes
do perene que esplende ao além as jactâncias dos desejos e utopias que
plen-ificam a vida com o perfume das orquídeas na apres-ent-ação do alvorecer e
suas primeiras e primevas luzes, glorificando a terra e o mundo, e no esplendor
da natureza a harmonia do espírito e divin-idade do tempo-verbo da etern-idade,
e na magnificência dos campos e florestas a sintonia do trinar dos passaros, e
nos pampas e chapadões a jornada das ovelhas pastoreadas pelo campesino, e na
margem dos rios e praias gaivotas alimentando-se das dádivas profundas do mar,
e nas serras e picos a neblina caindo suave e serena.
Manoel Ferreira Neto.
(23 de abril de 2016)
Comentários
Postar um comentário