SONIA GONÇALVES ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O AFORISMO 894 /**AFORISMO: FILOSOFIA DA LIBERDADE METAFÍSICA**/ - PROJECTO /#INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL#
Eita Manu...Que lindoooooo!!!! Uma obra maravilhosa....Me deleitando
aqui nos seus escritos sorrelfos...amo muito rsrs Uma utópica poesia...Do
reverso de sua alma , dos versos de suas palmas. Amei e a obra da Graça como
sempre um espetáculo!!! Aplausos Manu...Bjos
Sonia Gonçalves
Excelente definição para "escritos sorrelfos" - que, aliás, é
uma categoria que conceitua os Aforismos, como os con-templo, visualizo.
Escritos sorrelfos nascem no reverso da alma, dos versos das palmas. Assim
você, Sonia Gonçalves, define. Aproxima-se de minha visão que é "Sorrelfas
das utopias", nascem da dialéctica das verdades à luz dos preceitos e
dogmas, leis que destituem a visão da ampl-itude das coisas do mundo e da vida
e a dialéctica das verdades, nascidas nas experiências e vivências, sofrimentos
e dores, que regem a vida, havendo de sublinhar, ressaltar e considerar que são
questionamentos para o Novo. Assim, a poesia é um estilo de vida cuja luz
incide no desejo da consciência-estética-ética, portanto utópica. A utopia rege
a vida e o mundo.
Abraços nossos!
AFORISMO: FILOSOFIA DA LIBERDADE METAFÍSICA#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto
Nonada de diamantes resplandecendo livres no uni-verso in-finito,
in-fin-itivas imagens, verbos de cristais cintilando sensíveis e linguísticos
no horizonte de eternas paisagens trans-visíveis, brilhando inspiradas e
filosóficas no além das eternamente faces a resplandecerem a liberdade de
construir o destino com as mãos.
Travessias!... Pontes partidas!... Veredas silvestres!... Estrada de pós
de poeira!... Estrada de pós de cascalho!... Luzes da ribalta iluminando sendas
por onde espectros solares se re-fletem trans-lúdicos, ilusões, fantasias,
quimeras, sorrelfas. Orvalho respingando nas folhas de rosas brancas no jardim
à soleira do tempo, à beira da montanha, à margem de córregos e lagoas, neblina
cobrindo a choupana solitária na floresta de flores silvestres.
Invisível do visível!... Visível do invisível!... In-audita a beleza do
belo... In-inteligível a luz do verbo semântico que, entre particípio e
gerúndio, re-vers-ifica pretéritos perfeitos e imperfeitos, verbo metafísico,
que entre dúvidas e volos, ad-versifica o nada e o ad-vir, in-versifica o vazio
e o eterno, plen-itude de ad-jacências da alma, efemer-itude de reticências do
espírito, etern-itude de ausências do ser. Verdades esvaecem-se trans-lúdicas
no ocaso. Absolutos dissolvem-se por acaso no abismo. Livre-arbítrio de
esperanças e sonhos. A Vida é o sonho e não apenas o sentido dela.
Liberdade... Tempo e vento. Cor-agem... Ser e Nada. Entrega... In-finito
e fé. Amor... Espírito da vida. Subjuntivos pretéritos do gerúndio. Indicativos
particípios do in-fin-itivo. Defectivas imperfeições do eterno.
Prazeres. Ex-tases. Volúpias.
Por que a terceira lâmina da navalha? Por que a segunda lâmina do
machado?
Por que o verso-uno da utopia do pleno? Verso. In-verso. Re-verso.
Ad-verso. Face oculta do silêncio. Trans-lucidez da solidão. Palavras soltas.
Idéias à toa. Pensamentos à revelia. Inter-ditos à mercê de idílios
inter-postos do advir e do zagaia.
Melancolia. Nostalgia. Nada a vers-ificar. Nada a ritmar de sons.
Melodias e acordes. Nada a poematizar. Linguísticas semânticas.
Manoel Ferreira Neto
(20 DE JUNHO DE 2017)
(#RIODEJANEIRO#, 23 DE JUNHO DE 2018)
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