RESPOSTA DA POETISA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA Sonia Gonçalves AO TEXTO /**O EU POÉTICO E O VERBO NAS OBRAS POÉTICAS DE Sonia Gonçalves E Ana Júlia Machado**/
Fico boba! Como consegue fazer isso. Uma obra novinha em folha, levando
em consideração o "eu"poético das poetisas. Ficou perfeito! Eu fico
sempre sem palavras diante da tua criatividade, capacidade inesgotável de
produzir mais e mais e sempre mantendo o nível de erudição e valor literário!
Só me resta aplaudi-lo e agradecer por mais essa gentileza, por mais uma obra
linda transcrita e proseada numa linda e atenta crítica, preservando os
detalhes mais relevantes e o teor de poesia contido em cada palavra. Parabéns
por mais esse lindo trabalho.Você sempre se renova.Bjos querido.Lindo dia!
Sonia Gonçalves
Em verdade, digníssima poetisa, escritora, crítica literária, houve
oportunidades de tecer considerações entre dois escritores, o que alguns
definem como Literatura Comparativa , nos meus termos prefiro conceituar de um
estabelecimento de comunhão, a koinonia na ad-versidade. Mas entre duas
poetisas e escritoras virtuais e reais inda não havia tentado, para comungar
dois "eus-poéticos" que se comungam na ad-versidade. Esta comunhão só
se realiza na conservação e preservação dass diferenças, verbalizando-as, e
buscando o eidos da aliança, da comunhão. Muchas gracias pela sua aceitação
deste nível análise e interpretação. Outros virão...
Beijos nossos, querida!
O EU POÉTICO E O VERBO NAS OBRAS POÉTICAS DE Sonia Gonçalves E Ana Júlia
Machado
Perquirindo as poetisas e escritoras Sonia Gonçalves e Ana Júlia Machado
o que é isto a Poética, tomando em comparação o Poema-Card daquela e o Poema
"VERBOS AFÁVEIS" de Ana Júlia Machado, intencionamos fundamental a
sin-cronia do eu-poético e a ad-versidade do ideal poético em ambas as
poetisas.
O "eu-poético" em Ana Júlia Machado, conforme os versos
"... Por diversas circunstâncias haveremos a/faculdade de exercer/em nós a
suavidade dos verbos...", significando o fazer-se movimento e
multiplicar-se em vários planos, é o esforço do Ser por abranger todas as suas
potencialidades por ser o verbo movimento e continuidade, o arquiteto, à luz do
pensamento de Sonia Gonçalves, seus ideais e o eu-poético, é também o verbo
pois que o poeta fazendo "a poética arquitetura e engenhosidade"
movimenta o próprio sujeito, "... n´alma a poesia mergulha", o sonho,
a esperança do "eu-outro", na querênça de "ir
passarinho.../levar o cântico é candido", "... e na lagoa da Pampulha
me abarco...", o espaço onde o "eu-poético" se revela no
"aqui-ali-acolá", a poetisa parece sugerir que nos deixemos
espacializar a Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, "matizes e
pintura num arco", a presença de Portinari, a arte da poesia ilumina a
poetisa a este abarcar-se nos sentimentos. Assim, ambas as poetisas nesta
primeira instância de nossa consideração acerca destes poemas elas, a síntese
delas diz-nos que o verbo, a poesia e a alma, esta trilogia que em consideração
comparativa, a síntese destas imagens artísticas re-vela uma luz de reflexão
acerca deste "verbo" de sintese do pensar poético e o sentir poético,
em Verbos Afáveis, Ana Júlia Machado dispõe ".. em tudo que suscitarmos a
afabilidade/dos verbos e assim se contemplará o quão poderemos corrigir os
procedimentos..."
São ambas as poetisas "arquitetas do versar poético", e o
verbo poético que habita ambas, a síntese da harmonia e a linguística. Ambas as
poetisas procuram essencializar suas vidas nesta busca contínua do "eu
poético."
(#RIODEJANEIRO#, 27 DE JUNHO DE 2018)
VERSOS AFÁVEIS
Elegemos a afabilidade dos verbos
Se escutarmos caso mélico e pacífico
A nossa auscultação identifica a
melopeia amável da palavra e a
nossa alma alaga-se de harmonia e claridade
Por diversas circunstâncias
É-nos mais cômodo a severidade
dos verbos, do que a fineza
em nosso discurso. Percebam
que se decidimos nossas contrariedades
mensureando o que proferimos,
medidtando previamente a conversar,
havemos muito mais possibilidades de sermos
bem acontecidos do que meramente
manifestando em detonação
Dispunhamos em tudoque suscitarmos a afabilidade
dos verbos e assim se contemplará o quão
poderemos corrigir os procedimentos.
Ana Júlia Machado, in O EU LIVRE POESIA, EDIÇÃO DO AUTOR.
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