A MAIS NOVA PEÇA DE PINTURA DA ARTISTA-PLÁSTICA(PINTORA) E POETISA Graça Fontis - 16 DE OUTUBRO DE 2016. - Manoel Ferreira
No
tangente a observarmos as peças de pintura da artista-plástica Graça Fontis,
observação feita assistindo a ela no instante da criação, pela peça já
realizada, e quem a observa nas nossas postagens, texto ou poema de autoria
minha, a peça ornamentando, percebe o mesmo: obra realizada com inúmeros
detalhes, detalhes que orientam a sensibilidade de quem observa para a poesia
da imagem, salpicada de sentimentos e emoções di-versos e ad-versos, uma
reflexão de nossa espiritualidade. Nesta pintura é uma jovem lendo um livro,
imagina-se ser no leito, acima outra imagem, a re-presentação dos sonhos,
esperanças. Os inúmeros detalhes são símbolos, signos da sensibilidade, no ato
de uma leitura.
Havia
comentado o título de novo poema escreveria: NO SILÊNCIO CLAUSTRAL DE PÁGINAS
LÍMPIDAS. Disse-me que iria pensar numa pintura, escrevesse. À noite do dia 13
de outubro, tendo já escrito o poema, presencie Graça Fontis pintando. Deixei o
texto publicado na Linha do Tempo, sem foto. Só publicaria com a peça pronta.
No
concernente à feitura de texto ou poema, re-fletindo a linguística, semânticos,
e na criação, os recursos estilísticos, para re-presentarem sentimentos,
emoções, sensibilidade, desejos, esperanças, utopias, a alma humana, há
sem-número de detalhes da forma, linguagem para alcançar a intenção com que a
obra foi escrita espelhada nas vivências, experiências.
Um
de nossos versos-unos, pintura, poesia, literatura, filosofia, são os detalhes.
Os detalhes da pintura de Graça Fontis re-presentam a espiritualidade, os
sonhos, ideais, esperanças que nela habitam, no uni-verso das cores, dos
traços. Os detalhes dos textos e poemas re-presentam a busca da
espiritualidade, do Ser através dos sonhos, ideais, esperanças. Desta síntese,
originam a espiritualidade da beleza, representada na pintura, na literatura,
poesia, filosofia. Estamos iniciando juntos, através de nossa obra, esta busca
da "Espiritualidade da Beleza", nas minhas letras ainda bem chinfrim,
por estar buscando a interação da literatura, poesia, filosofia com a pintura,
isto é feito aos poucochitos, nunca me esqueço de que a "natureza não dá
saltos", provérbio latino. Cientes estamos de nosso início.
Manoel
Ferreira Neto
(*RIO
DE JANEIRO*, 16 de outubro de 2016)
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