ORQUESTRA DE METÁFORAS E METAFÍSICAS GRAÇA FONTIS: PINTURA GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO $$$
Epígrafes:
Minhas
utopias
No
Corcovado das Carioquéias quiméricas,
Na
Vacaria Sulista de rodovias oníricas.(Manoel Ferreira Neto)
"O
pastorear semanticamente as esperanças na sua volutividade é determinante na
eternitude do ser" (Graça Fontis)
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Libero
minhas palavras,
Arrumo-as,
re-arranjo-as,
Armário
em desordem,
Corto
aqui, acrescento ali,
Ornamento
acolá, arrebique
Organizo
assim
Meus
sonhos
Imagináveis
e irrealizáveis,
Minhas
utopias
No
Corcovado das Carioquéias quiméricas,
Na
Vacaria Sulista de rodovias oníricas.
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Infinitivos
infinitos de plen-itudes mais-que-perfeitas do in-transitivo verbo do amor
respingando de orvalho, no alvorecer de a-núncios de outros tempos, realidades,
as volúpias eivadas de paráclitas esperanças, cáritas oníricas do sonho,
esplendendo o in-verno aos auspícios da primavera a ser verbo do perfume das
flores silvestres a plen-ificarem, re-verber-sejarem os caminhos, veredas,
sendas, cujas miríades do além são as luzes re-fletidas nas origens da alma e
desejos do perpétuo da felicidade à busca da paz que desde o genesis fora se
perdendo ao longo das dialéticas do vazio e tempo, das contradições do nada e o
efêmero que nadificam o etéreo do eterno, que efemerizam o éter do divino
perene, o absoluto sempre postergado à consumação do caos que re-verteu o
cosmos, in-verteu o pleno, re-versou o divino, inversou o paraíso às
contingências da morte que morre o morrer, o morrer que morre a morte, a vida
se perde nas buscas do passado, presente e futuro. Gerúndios particípios do
infinito.
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Se a
esperança não vers-ifica e verseja a origem da alma, que são os versos
prosaicos da liberdade de ser a verdade, são as estrofes linguísticas e
semânticas dos volos da volúpia em re-fazerem as iríadas do nada seduzindo, por
inter-médio do ser-tao dos piscas-piscas do vaga-lume, ser-tao do verso-uno, ao
longo da jornada do trem de ferro, os trilhos e dormentes rumo à Estação
Liberdade...
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A origem
da alma é o perpétuo de todas as querências do belo vers-ificado da poiésis do
vernáculo neoclássico in-versando a simplicidade da natureza, em nossos tempos
trans-modernos o oráculo metafísico do "nada-vazio" da eternidade na
alma das angústias, tristezas e náuseas.
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Os
pensamentos nascem
Atrás de
mim,
Vertigem,
Sinto-os
nascerem
Atrás de
minha cabeça,
Cedendo,
Virão
para a frente,
Aqui
entre os meus olhos,
O
pensamento cresce, cresce, cresce,
Ei-lo,
Imenso,
Enchendo-o
por inteiro,
Re-novando-me
a existência.
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Manhã de
novos tempos, tempos em cujas érisis do sublime habita a seiva, eivada do
além-divino, da ópera do espírito. Friozinho gostoso do inverno, ventinho
ameno, fazendo cair as folhas secas das árvores, sol ameno numinando as bordas,
arrebores, fronteiras, confins do ser-para a liberdade da origem da alma.
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Apenas
frutos insignificantes
Sinto-me
árvore sem galhos
Desprotegida
meio a natureza
O sol
queima-me as entranhas
O
vento... as chuvas
Agridem-me
incessantemente.
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Liberdade
re-versa de estrofes ritmadas de belezas neoclássicas do pastoreio de ovelhas
do silêncio in-audito da solidão misteriosa do silvestre campo de lírios e
hortênsias e o íngreme chapadão de solo seco e árvores tortas mortas. Liberdade
a-dversa de reservas colossais de tempo, futuro, pós-futuro, pretéritos,
subjuntivos, dentro em mim, bem no fundo...
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Estou só
nesta imensa floresta
Por pouco
não me podam as raízes
Visíveis
no solo
Pobre e
podre.
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Gostaria
de sobreviver a tudo
Brotassem-me
novas folhas
Novas
esperanças...
Reviver
os novos tempos
Quantos
deleitavam-se sob minha sombra,
Difícil e
triste era o retorno ao lar,
Tal era o
frescor!
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Liberdade
in-versa de metáforas e sin-estesias expressionistas acordeadas de subjetivos
volos da esperança de ser o verbo a imagem trans-lúdica que se re-velará à luz
interstícia do além-divino a perpassar o tempo de querências da verdade,
enovelando o sublime pretérito indicativo das sombras e a leveza do genesis à
luz e mercê do particípio do tempo, ser-para-o-apocalipse da dialética nonada e
travessia, liberdade meta-moderna, linguística e semântica póstuma do não-ser
des-velado dos heideggerianos caminhos das circunstâncias ec-sistencias,
vivenciários ser-no-mundo.
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Hurray às
glórias e júbilos aos passos a passos preterizados de subjuntivos à revelia de
não-letras prescritas em cartões de época a serem criadas, re-criadas no
alvorecer contínuo de sonhos, de letras trans-literalizadas de outras genesis do
pleno a serem visualizadas na imagem re-fletida ad-versa à luz do apocalíptico
genesis da querência de a nonada ser o espírito da alma, o nada, a alma do
espírito, o vazio, a origem solsticia do ser-para-com os sentimentos e emoções
à espiritualidade...
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 20 DE JULHO DE 2020, 07:03 a.m.#
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