Ana Júlia Machado ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA AGRADECE A HOMENAGEM #ZEROPÉIA DIVINA# $$$
Magistral.,
Muito, muito obrigada. O cenário um dia em Portugal não sei se será assim, mas
terá muitas coisas em comum.Muito, muito obrigada. Beijinhos a ambos e um
especial da netinha.
Ana Júlia
Machado
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RESPOSTA
AO AGRADECIMENTO ACIMA
Sonho que
vamos um dia realizar, custe o que custar: uns dias aí em Portugal em sua
companhia, de nossa netinha Aninha Ricardo, de sua família, com direito a uma
bacalhoada numa cantinha à beira-mar.
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#ZEROPÉIA
DIVINA#
MANOEL
FERREIRA NETO: POEMA/PINTURA
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Dedicatória:
Com um
carinho, amor, amizade especiais e sensíveis, enfim, minha inestimável amiga
Ana Júlia Machado, Aninha Júlia, tornando-lhe Personagem Poética, poema e
pintura de minha autoria como revelação de minha Homenagem a você, beijos a
você, especiais à nossa amada netinha Aninha Ricardo.(Manoel Ferreira Neto)
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Destilar
venenos, a serpente
Exultante
de alegrias recita verdades,
Transitórios
preceitos,
Fugazes
dogmas da felicidade eterna
Zeropéia
divina
O eterno
gira em suas in-verdades, embustes
O paraíso
efemeriza-se, dissolve-se
Nas
origens, genesis
Protela-se
ao longo das contingências,
À luz do
apocalipse, espetáculo tão desejado, esperado,
Haverá
câmera cinematográfica para filmar beleza
Tão
inestimável, salas de projecção repletas de curiosos,
Há muito
não se sentiam tão surpresos e felizes
Com
tragédias tão sublimes, horror tão esplêndidos,
A busca
do paraíso perdido será sempre para frente
A morte
ceifa o destino, con-reversa
O nada
trans-vertido ao vazio
Quaisquer
preceitos são sorrelfas, nihiles do tempo
Posterga-se
às neoclássicas luzes de ovelhas perdidas,
Pastor
devidamente produzido, chapéu, bengala, luvas,
Aquele
talco no rosto como arte da maquiagista Zuzu Angel,
Sentado
num cupim observando o vale no crepúsculo,
Além, o
eterno enchafurda-se nos pretéritos do anti-vazio
Que
encarna o defectivo verbo dos cosmos
Plenificado
de perenidades absolutas,
Perenitudes
divinas da ressurreição.
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Não sou
nenhum profeta
Bebendo
Vodka
Smirnoff russa em uma cantina de Portugal
À
beira-mar,
Ana
Júlia, "a portuguesinha de face fina",
Assim
conhecida pelos fãs,
Leitores
de suas obras livrescas,
Poéticas,
No
pequenito palco no fundo da cantina,
Declamando
o seu poema
"Fausto
e os Analfas da Gnose e do Espírito",
Clientes
jogando o "jogo do eixo", e bebendo,
Outros,
noutras mesas,
Ouvindo
lendas sobre a Branca de Neve,
Os sete
anões em suas vassouras mágicas
Performando
o céu
De
mistérios e enigmas das bruxarias,
Rindo das
piadas picantes sobre os brasileiros,
"Quaisquer
ditames são simulações, nada vem do nada, ou quase nada, nada vem do tempo
Procrastina-se
às artes e da literatura do Renascimento Luminosidades de diocesanos
extraviados.
Mais
longe, o perene atascando -se
Nos
transatos do contra - vácuo",
Adotando
o inerente savoir-faire de ser,
Vou ao
pequenito palco de Ana Júlia,
Estendendo-lhe
a mão, cumprimento-a,
Aquele
abraço de quebrar as costelas,
Voltarei
à cantina para ouvir-lhe as sátiras do conhecimento,
Digo-lhe
que abrace Fausto com fervor por mim,
Vou-me
embora,
Andando
lentamente no calçadão da praia,
Há
singela ressaca marítima.
Luzes
esplendem Portugal por todos os universos.
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Tal como
o ser humano deixou-se levar pelo rebanho.
Ter
deixado de ser ele próprio para ser o que os outros Queriam que ele fosse.
Não
desejo salvar o mundo de suas ideologias,
Doenças
evangélicas,
Doenças
universais das redenções, ressurreições,
Doenças
crentes do "nada há depois da vida no mundo",
Doenças
do caráter e personalidade,
Doenças
da alma,
Então,
penso de mim para mim, com os botões
Da
jaqueta de couro curtido: "Vou cair fora deste
Teatro de
quinta categoria,
Levar os
meus pensamentos e idéias
Inda
ingênuos, inocentes, puros"
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Deus
compaixão
Deus
solidariedade
Deus amor
O
re-verso do uni-verso consubstancializa os demônios
No Hades,
Mefistófeles recita a ribalta divina da Náusea
Se o
inferno é o abismo dos dogmas cristãos, cristianistas
As almas
penadas con-templam a cintilância das estrelas
De
ponta-cabeça, de cabeça para baixo.
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Cristo
morreu na cruz
Deus
destinou-lhe o fim de sangue
De
dúvidas, inseguranças, medos
Assegurar
aos homens a fé no eterno, eternidade
E
perenizamos os homens
No nada
da vida,
E
imortalizamos os indivíduos
No vazio
dos sonhos, esperanças,
Campeões
da Vida por coisa alguma,
A poesia
divina
É
des-poemática da vida
Zeropéia
divina
É
des-poiésis do ser-do-verbo imortal.
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 16 DE JULHO DE 2020, 11:06 a.m.#
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