#ÉLANS DE POSTREMA INSPIRAÇÃO Á LUZ DO VERBO# GRAÇA FONTIS: FOTO(ARQUIVO) Manoel Ferreira Neto: FILOSOFIA DA ESTÉTICA-AFORISMO ----
Élans de
postrema ins-piração...
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Canto de
rouxinóis no entardecer, concebendo o alvorecer de pássaros em uníssono,
saudando inéditas quimeras, ensaio de con-fraternização entre prosas e
filosofias de sin-cronias, sintonias, harmonias uni-versais com o que
con-tingencia semânticas e linguísticas do Aforismo Ser, entre lendas e mitos,
signos e símbolos, de causos e metafísicas, de mentiras em antíteses e
contradições do vivido e experienciado, historiado; de coruja na madrugada
pousada na galha da jabuticabeira carregada de flores, ao lado do necrotério,
entre dois posts de iluminação de lâmpadas queimadas, rogando a vida de paz
além-túmulo, o eterno de espiritualidade além contingências da dor e
sofrimento, dúvidas e incertezas. Numa orquestra de cânticos alados, os
arcanjos, as cítaras ferindo, passam, das vestes nos troféus prateados, as asas
áureas suavemente abrindo… Que sons de cítaras soluçam o canto solitário das
almas pelas Regiões longínquas, visionárias do Sonho secreto e fascinante,
oníricas visões de estrelados destinos onde as Visões do Ser e do Vazio dormem
carentes… reúnem, comungam, aderem, sintetizam os traços de imagens, desenham
na intuição as utopias que intencionam patentear, deixam-se livres à revelia do
tempo?
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Entre
marolas e cantos, entre maresias e "psius":
Além das
águas algo de melódico
Encanta,
lembra e referencia
Um agir
normativo de remexer baú, relógio e letras,
Ampulhetas
e metáforas,
Forma
engendrada de quem tem muito a dizer
De quem
perquire o silêncio da expressão sentida
Nas
profundezas da alma,
Com mãos
abancadas na parafita
Outras
perspectivas ascendem
Dos
trâmites "éticos-lingüísticos"
Opondo-se
aos dionisíacos,
Reverencia
criatividades e a vida plena
Logo que
atraído pelo canto dos canários
Aleatórios
a este expor pleno de alguns,
Entendimento
De
outros, inexplicáveis,
Sensações
antigas,
Paixões
que foram já dóceis amigas,
Na luz de
eternos sóis glorificadas,
Sóis-risos
no crepúsculo performando a face
Circunspecta,
introspectiva,
Olhares
con-templando no poente do querer,
Ritual de
linces nas retinas que nos astros pintam
Tantos
anseios, tantas quimeras que residem
No regaço
das dimensões psíquicas...
Tudo!
Vivo e nervoso e quente e forte, nos turbilhões quiméricos do Sonho, passe,
cantando e recitando, ante o perfil do medo e da coragem, serenata humanística
do Eterno e do Ser…
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Mister
cor-agem para a vida da solidão,
precedendo
os verbos,
ante-vendo
os in-fin-itivos das ilusões,
gerúndios
das esperanças e sonhos,
particípios
do nada e vazio,
quiçá o
genitivo das vontades,
as
declinações das intuições e percepções,
em
comunhão, sendo o fogo que acende os volos,
atiçe a
sensibilidade da carne,
na alma a
pre-sença de medos,
temores
do in-audito,
des-conhecido,
sentir
mergulhando nos interstícios
das
ausências,
nas
intuições das faltas,
nas
percepções das falhas,
Auscultando
o silêncio na fonte
Metafísica
do ser:
" O
verbo não é apenas o movimento da coisa ou do sujeito, mas é o próprio sujeito,
à medida em que o nome se re-vele como um verbo trans-mudado. O verbo pode-se
fazer carne."
A
metáfora faz-se In-fin-itivo das intenções e desejos e deve estar atrás de sua
dramaticidade a explicação do sujeito. Tornar-se verbo significa fazer-se
movimento e multiplicar-se em vários planos descritivos da realidade, dimensões
sensíveis da alma.
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Mister
subjetividade para florescer a verdade,
por
sinfônicos ocasos
Gaia
exala aromas de áureos vasos,
Mister
espiritualidade para iluminar a paz,
quantos
silêncios, quantas trevas várias,
quantas
sombras inúmeras, múltiplas
de
esferas imortais, imaginárias,
falam no
coração para resplandecer a
liberdade,
a consciência-estética-ética,
professam
no regaço da inconsciência
para
despertar outras dimensões sensíveis,
as
inspirações que febundam o verbo de cáritas,
que
fecundam as ações e atitudes
na
continuidade das coisas,
Mister
inflectir inspiração nas revelações de intuição,
Chama
acende os portos noturnos
e veste
os interditos taciturnos
dos
esplendores da querença do divino.
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Élans de
primeva ins-piração...
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O que
fora de primeira inspiração no primevo raiar dera luz às travessias de
sentimentos, emoções pervagando o tempo, amor florado na floração dos raios
numinosos do sol, liberdade sentida no ser-livre das criações da perfeição
imperfeita, imperfeito perfeito... As vozes que ouço-as dentro de mim são por
devoção de imensa ternura e carinho, porque n´alma volteiam arrebatadas, são de
paixão por alimentar a quimera de mergulhar no vazio, sentir-lhe o múltiplo que
concebe e germinar os sentimentos que afloram. Arrancar as algemas que me
flagelam e livre mergulhar nos Dons que estampilham a alma e lhe emprestam
vastos lençóis, lavas básicas, em erupção.
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Além de
SER-ME, ser em mim, re-vivência do outro, orvalho do que trans-cende, neblina
do que trans-eleva, garoa do que trans-diviniza, espiritualidade in-fin-itiva
da poesia, PRIMEVO AFORISMO de élans do puro, da pureza, magia plena do sonho
uni-versal da perfeição, magias orvalhadas do sublime, do perpétuo, do perene,
magias de subtilezas reincidentes, co -incidentes. Ante o repouso em músicas,
acordando as notas serenas no fundo coração dilacerado e seivado de sentimentos
de concepção e criação, arranjos acerbos e maravilhosos, tentadoras do sol
intensamente, mesmo que se escondendo. Infinitos espíritos dispersos,
inefáveis, edênicos, aéreos, febundai o Mistério destes ideais e utopias com a
chama ideal de todos os interditos e inauditos.
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Genesis
de re-viver outras poéticas versais das querenças, desejâncias do ser,
plen-itudes da esperança mais íntima e profunda, a fé na cintilância do
In-finito que re-vela o nascer do sublime, re-novando o tempo, in-ovando as
fin-itudes, paradisíacas as imagens das flores des-abrochando nos instantes de
con-templação do que há-de ser, exalando o perfume do in-fin-itivo que é fonte
de busca de suprassunção da alma, sentimento profundo do espírito...
ruminâncias incógnitas de gruta onde o Mar canta os salmos e as rudezas
de
obtusas religiões cujos mandamentos professam as hipocrisias e fugas, moléstias
da psiqué justificando e explicando as farsas e poderes indecentes.
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Paradisíacas
as águas dos rios que seguem os caminhos do tempo em direção ao além, sempre
conjugando o verbo de travessia do in-audito à regência perfeitamente audível
de sons do eterno, da estesia, extasiando o ouvido para os sons, ritmos,
melodias, acordes do amor-silêncio. Do Nilo ao Sena
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Re-nasce
o aforismo, perscrutando as verdades olvidadas que regem a vida, regenciam o
tempo de sonhos e utopias, gerenciam os ventos do ser e não-ser, a sensibilidade
e a inteligência da intuição, percepção, visão-de-mundo, visão-da-terra,
visão-da-liberdade, visão-do-ser, aspirando inda mais a
consciência-estética-ética, a luz nos caminhos de trevas, o som nas sendas
vazias, síntese da re-pres-ent-ação e pensamento, tecendo a vontade de
sabedoria com os fios de lã do desejo do Ser e as antíteses do Perfeito.
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 23 DE JULHO DE 2020, 07:24 a.m.#
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