Ana Júlia Machado ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA ANALISA E INTERPRETA A SÁTIRA #CAMBIOCOZANDO DES-CAXIMBOS#
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Meus
sinceros, almáticos, cordiais cumprimentos por esta crítica, Ana Júlia Machado!
PERFECTA CRÍTICA!... Beijos nossos a você e à nossa amada netinha Aninha
Ricardo. Parabéns!....(Manoel Ferreira Neto)
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Neste
texto de Manoel Ferreira Neto, CAMBIOCOZANDO DES-CAXIMBOS . o escritor optou
por um estilo de escrita diferente…não totalmente porque é um escritor que
escreve sempre de modo diferente de qualquer escritor, uma escrita muito
peculiar e que nem todos ou direi muito poucos o entendem. E aqui eu tive muita
dificuldade de analisar este texto, pois penso que o autor optou por um estilo
que muitos lhe chamariam louco, onde ele próprio intitula as loucuras, onde
profere que são benéficas, a não ser quando não cura e deixa os seres enfermos.
O que ele usa é a pura poésis…a criação de novos meios linguísticos…como o caso
de Zaratustra, cavernas de Mefistófeles que ele mesmo menciona.
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A
sociedade contemporânea pode ser entendida e investigada por incalculáveis
meios de comunica-ção e tipos distintos de notícias e manifestações. Dessa
forma, residimos em um planeta no qual somos exaustivamente acareados com
imensas novidades. Previsivelmente, pode ser difícil para alguns autenticar a
pertinente utilidade do dialeto na estrutura dos significados e, logo, da
sociedade e do apropriado planeta em si. As grandes renovações abonam ao homem
uma infinidade de faculdades que excedem o que poderíamos cogitar para o
progresso. Porém, é essencial destacar-se que a linguagem está intrincada em
todo progresso humano. É através dela que o homem transmite, concebe, reinventa
e, acima de tudo, identifica-se como indivíduo. Nesse sentido, o estudo das
letras é mais do que enriquecedor sob a estesia do Pós-Modernismo,
considerando-a anteriormente em sua ponderação às estruturas linguísticas e ao
bate-boca acerca da metalinguagem, pode originar em uma investigação criadora
em significados. Tendo em visão que essas diegeses acarretam reflexões concernentes
no que diz respeito ao papel essencial da linguagem na edificação da precisão e
da identidade dos sujeitos (fictícios e históricos). Sendo que o
Pós-Modernismo, por si, nos arrasta a uma investigação cuidadosa que ambiciona
indagar e patentear o intuito dos constructos linguísticos ao modificar a
H(h)istória, facultar linguagem aos marginalizados, transformar uma realidade e
arquitectar identidades.
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O
Zaratustra foi um renovador devoto e vaticinador que passou sete anos num fundo
de uma caverna … Zaratustra quando proferiu certas expressões em que em algumas
delas contempla o povo e silenciou, e diz… Aí encontram-se eles e gracejam,
murmurou para seu coração, não me entendem, não sou a boca para esses
escutados. Será necessário previamente partir-lhes as orelhas, para que
apreendam a escutar com os olhos? Será necessário estrondar como os timbales e
os missionários da penitência? Ou crerão apenas num homem que titubeia? Eles
hão algo de que se envaidecem. Como alcunham mesmo o que os faz vaidosos?
Apelidam de cultura é o que os diferencia dos campinos de chibas. Por isso não
aprovam escutar o verbo ‘desconsideração’ quando se verbaliza deles. Então
pronunciarei ao seu orgulho. Então lhes pronunciarei do que é mais ignóbil: ou
seja, do derradeiro indivíduo.
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Aqui
acontece o mesmo no texto do escritor, ao redigir deste modo…fala ao orgulho
dos vaidosos e dos ignóbeis…
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Sinceramente,
não sei se é esta a ideia que o escritor pretende ou não…
Ana Júlia
Machado
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Perfeita,
de excelência a sua interpretação e análise. Um texto que me surgiu
inesperadamente, e não me levou muito tempo para compô-lo, produzi-lo, fluxo de
idéias e pensamentos. Só ouvia o barulhinho dos digitos do computador. Jamais
escrevi neste nível, um texto inédito no meu acervo. Efetivamente, jamais
escreverei outro neste nível. É a famosa inspiração que só acontece única vez.
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Havia
muito tempo que desejava falar, como você o diz, Ana Júlia Machado, "...
ao orgulho dos vaidosos e dos ignóbeis...", não apenas lhes partindo as
orelhas, mas lhes cortando a língua, retalhando-a, para que aprendam a escutar
com os olhos, sobretudo escreverem com os instintos, não confiro ninguém na
Modernidade escutando com os olhos, escrevendo com os instintos, isto porque de
Literatura não entendem bulhufas, não sabem escrever utilizando das dimensões
essenciais e imprescindíveis dela, arrabiscam letras e chamam de Literatura,
sentem-se escritores e poetas, decantam-se e recitam-se poetas e escritores - e
onde está a "POÉSIS" que a identifica? Em lugar algum. E para criar
esta Poésis, fazia-se mister a criação de novos meios linguísticos.
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É preciso
resgatar a linguagem com que o homem transmite, concebe, reinventa, e assim
encontrar o "indivíduo" que está perdido no mundo e na História, sobretudo
o escritor que perdeu in totum a sua individualidade. Óbvio que não sou boca,
não sou língua para estes escutados, pois na minha Literatura sou o indivíduo
que fala, que expressa, e com a Linguagem específica da arte literária, que fui
assimilando ao longo do tempo através de estudos e da própria escrita. O
recurso para atingir os meus propósitos foi a loucura da linguagem, mas que
apresenta a consciência de como anda o mundo e humanidade em todos os níveis,
especialmente o mundo da linguagem. Então, CAMBIOCOZANDO DES-CAXIMBOS é aquele
uivo altissonante do lobo no alto da colina: "Eis aqui o derradeiro
escritor", renovando conscientemente a linguagem literária, como o fez o
Modernismo da Semana de Arte Moderna de 1922, revolucionaram e enriqueceram a
Literatura, sem perder a sua Poésis.
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Em
verdade, em verdade, o meu grande mestre da Linguagem, da Poésis é Zaratustra,
ele que me ensina a escrever com os instintos, sobretudo neste texto. E como
não afirmar que a intenção fundamental fora a escrita de uma obra psicodélica,
telúrica, linguagem e estilo complexos por requerer radicalmente criatividade
metalinguística. Podendo ser chamado pelos ledores de "louco" no seu
mais alto nível. Seria que fosse possível escrever algo nesta dimensão sem a
loucura, sem ser louco, mesmo que só por um momento? Aliás, após este texto, é
preciso revisitar toda a minha Literatura e analisá-la sob outros prismas, em
especial a Poésis, que, aliás, nesta sua crítica, interpretação e análise, já
está presente, a ESTRUTURA DA POÉSIS.
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Perfecta,
perfectíssima a sua Crítica. Parabéns, Aninha Júlia.
Beijos
nossos a você e à nossa netinha Aninha Ricardo!
Manoel
Ferreira Neto
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CAMBIOCOZANDO
DES-CAXIMBOS
GRAÇA
FONTIS: PINTURA
Manoel
Ferreira Neto: SÁTIRA
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Epígrafe:
Cambiocozo
as palavras, des-caximbo-lhes os sentidos des-entres importâncias.(Manoel
Ferreira Neto)
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Escalafobéticas
palavr-idades, que não são fobéticas palavras de alfabéticos sentidos
dicionarizados de idades escaladas nos delírios das intelectualóidices das
inspirações bárbaras dos jogos de sentidos varridos nas loucuras da forma e do
conteúdo, mas obrando nos delírios da criatividade e da genialidade, tudo
fobetizando com sentidos e com tidos, com os des-entres das linhas e ditos nos
ins da sem-lógica, na alegria com delírios e derosas, idílios e crisias nas pós
das inspirações e inspiradoentes e as bárbaras, nada que uma navalha ou gilete
de aparelho na quebra das bordas e das pontas apesar que é melhor que não valha
ninguém porque é feio, né?
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As
loucuras são boas, o duro é quando lou não cura e deixa nos doente né? E
falando sobre o con-cebo, dá pra fazer sabão, porque sem sebo o sabão vira um
saruim. E sem o saruim das idades escalafobéticas das palavras, o duro é curar
o lou do doente no sabão ou no nete do sabo, que não é sapo coaxando no jardim
de lírio e orquídea, são tudo flores, mas sabo de lesbos no romantismo
frenético de sua ilha mágica na des-magia da libo, também pode ocorrer ou andar
des-caximbando os cambiocozados invejosos dos talentos e dons, se não der pra
correr, que ficamos butecarizados, de absinto e conhaque no tido do sem-senso e
na briaguês da cura da lou, ou melhor, barbarizados pelas barbaridades que não
são as idades das barbas, os brancos da id-ent-idade barbárica de hipo e
crisias, não crates nas crateras de Zaratustra, cavernas de Mefistófeles, nos
anais das idades falsas da certidão de nascimento, no cimento das bases
seculares e milenares nas roses do neu, não no breu dos esquizos princípios do
não e do sim, e somos obrigados, que não são gados obrando a ficar calados, que
não são ovelhas brigando com as marias-vão-com-as-outras, seguidores do nada
nas vaquejadas grandes nos sertões das veredas e das sendas do nonada e da
travessia, só não sei se são calados direito ou calados esquerdo, se na
esquerdice de lesbos os sabos da imaginação e criatividade darão lírios de
libos, orquídeas de animas, se na direit-ice da crates de hipo da linguagem e
estilo darão samambaias de Sisifo, na pedra que não cai no meio do caminho, só
quando chega ao topo da montanha, é bom, mas se precisa do criapassivo, da
passividade da criação, que só satisfaz à cria do mesmo e do vulgaresmo, também
pra se ter um resultado tanto profundo, quanto pro raso né?
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 31 DE JULHO DE 2020, 09:51 a.m.#
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