#AFORISMO 103/AQUÉNS PLEN-IFICADOS DE ALÉNS# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Desde o orbe, as arribas do que expande o há-de efemerizar a pres-ença
pres-"ent"-ersejada de pretéritos do genesis, molduras retro-gradas
da verdade ab-soluta , em cujas pers do "clique", originando a
imagem, habita a sorrelfa estética da beleza; o há-de nad-ificar a aus-ência
aus-"ent"-ificada no re-verso in-verso de gerúndios do apo-calipse do
sublime eterno, salmos da heresia e proscrição, em cujas pectivas do ângulo de
visão no instante-limite do "clique, re-pres-"ent"-ando na face
sentimentos e emoções a perpassarem o íntimo no átimo de tempo de
id-"ent"-ificarem as utopias sensíveis plen-ificadas de êxtases e
clímax paráclitos do ser-para a longínqua distância do inaudito; a ausência
aus-"ent"-auditada de dogmas e preceitos dos pecados capitais a originarem
a cons-ciência doa gratuito nas tessituras do mal, nas trevas do abismo sem
limites, nas tecituras dos equívocos e nonsenses, o inconsciente sin-estético
do divino nos passos a passos con-tingentes desde o nascimento ao perpétuo da
vida, perpetuidade de perfecções e defecções dos sonhos da pres-ença do bem
pres-"ent"-emplando as efígies trans-lúcidas dos querubins da pureza
in-inteligível e in-expressável.
Desde as arribas aos confins do que esplende as linguísticas de
mistérios, fraturas humanas e os jogos de hipocrisias sociais, no dia a dia
fazemos questão de escondê-las, ritualizando horizontes de crenças no não-ser
con-cebendo ao longo dos tempos seculares pedras de toques às milenares
esperanças do espírito seivando-se do orvalho paradisíaco do sem-fim,
mistificando universos de utopias no nada luminando as trevas semânticas ao
longo das metáforas poiéticas da redenção e ressurreição da carne e ossos
reencarnados de cinzas frias de suavidades que ventos não trans-elevam aos
auspícios da montanha onde galhos de oliveiras não sentem as folhas de viçoso
verso balançarem livremente à mercê das luzes do cosmos na distância longínqua
onde as águas azuis do mar se encontram com as nuvens brancas a deslizarem no
espaço. A terra é outra vez virgem - tudo em nós e de nós principia.
Protagonizar sem agonizar.
Inverno de tempo en-si-mesmado, quiçá as melancolias das quimeras de
defectivos in-fin-itivos não sejam fontes oriiginárias de outros tempos no
alforje da continuidade do re-fazimento do ser que se re-vela atrás da imagem
na superfície do espelho emoldurado de dialéticas, contradições, nonsenses, na
algibeira da liberdade "quae sera tamem" dos eidos das
divin-iscências do espírito subterrâneo, na maleta da idade da razão
"cogito ergo non sum". Poderia até ser "aeternita quae sera
tamem", se o superego da ignorância lácia latina não advertisse dos
escandulos do que não tem sentido ou transgressão máxima da erudição latina,
que resulte em polêmicas ingratas, jamais o bom senso é capaz de ser compassivo.
Aquéns plen-ificados de aléns, as imagens re-fletem no vazio sub-lingual
dos desejos, e com a alma das metáforas de águas límpidas e cristalinas
re-pres-"ent"-am no ziguezague dos sentidos e significados a língua
sedenta de a-nunciar os verbos pré-"eterno" e "efêmero",
"imortal", e ads-tringentes ao caos vivo da morte em pleno delírio de
sua consumação.
Liberte-me de suas mãos, oh dilúvios de mares marítimos nos portos do
in-efável, in-audito, do in-descritível, inspire-me às idades-etern re-versas, in-versas
ao viver pleno e absoluto da vida-essência do sempre-há-de-ser.
Ribalta das luzes Trapézio das iluminações. Amanhã há-de ser a liberdade
plena ao outro do ser que verbaliza os sentimentos da verdade.
(**RIO DE JANEIRO**, 16 DE AGOSTO DE 2017)
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