ESCRITORA E POETISA SONINHA SON(Sonia Gonçalves) COMENTA O AFORISMO /**AFORISMO: FILOSOFIA DA LIBERDADE METAFÍSICA**/
Eita
Manu...Que lindoooooo!!!! Uma obra maravilhosa....Me deleitando aqui nos seus
escritos sorrelfos...amo muito rsrs Uma utópica poesia...Do reverso de sua alma
, dos versos de suas palmas. Amei e a obra da Graça como sempre um
espetáculo!!! Aplausos Manu...Bjos
Sonia
Gonçalves
Excelente
definição para "escritos sorrelfos" - que, aliás, é uma categoria que
conceitua os Aforismos, como os con-templo, visualizo. Escritos sorrelfos
nascem no reverso da alma, dos versos das palmas. Assim você, Sonia Gonçalves,
define. Aproxima-se de minha visão que é "Sorrelfas das utopias",
nascem da dialéctica das verdades à luz dos preceitos e dogmas, leis que
destituem a visão da ampl-itude das coisas do mundo e da vida e a dialéctica
das verdades, nascidas nas experiências e vivências, sofrimentos e dores, que
regem a vida, havendo de sublinhar, ressaltar e considerar que são
questionamentos para o Novo. Assim, a poesia é um estilo de vida cuja luz
incide no desejo da consciência-estética-ética, portanto utópica. A utopia rege
a vida e o mundo.
Abraços
nossos!
AFORISMO:
FILOSOFIA DA LIBERDADE METAFÍSICA#
GRAÇA
FONTIS: PINTURA
Manoel
Ferreira Neto
Nonada
de diamantes resplandecendo livres no uni-verso in-finito, in-fin-itivas
imagens, verbos de cristais cintilando sensíveis e linguísticos no horizonte de
eternas paisagens trans-visíveis, brilhando inspiradas e filosóficas no além
das eternamente faces a resplandecerem a liberdade de construir o destino com
as mãos.
Travessias!...
Pontes partidas!... Veredas silvestres!... Estrada de pós de poeira!... Estrada
de pós de cascalho!... Luzes da ribalta iluminando sendas por onde espectros
solares se re-fletem trans-lúdicos, ilusões, fantasias, quimeras, sorrelfas.
Orvalho respingando nas folhas de rosas brancas no jardim à soleira do tempo, à
beira da montanha, à margem de córregos e lagoas, neblina cobrindo a choupana
solitária na floresta de flores silvestres.
Invisível
do visível!... Visível do invisível!... In-audita a beleza do belo...
In-inteligível a luz do verbo semântico que, entre particípio e gerúndio,
re-vers-ifica pretéritos perfeitos e imperfeitos, verbo metafísico, que entre
dúvidas e volos, ad-versifica o nada e o ad-vir, in-versifica o vazio e o
eterno, plen-itude de ad-jacências da alma, efemer-itude de reticências do
espírito, etern-itude de ausências do ser. Verdades esvaecem-se trans-lúdicas
no ocaso. Absolutos dissolvem-se por acaso no abismo. Livre-arbítrio de
esperanças e sonhos. A Vida é o sonho e não apenas o sentido dela.
Liberdade...
Tempo e vento. Cor-agem... Ser e Nada. Entrega... In-finito e fé. Amor...
Espírito da vida. Subjuntivos pretéritos do gerúndio. Indicativos particípios
do in-fin-itivo. Defectivas imperfeições do eterno.
Prazeres.
Ex-tases. Volúpias.
Por
que a terceira lâmina da navalha? Por que a segunda lâmina do machado?
Por
que o verso-uno da utopia do pleno? Verso. In-verso. Re-verso. Ad-verso. Face
oculta do silêncio. Trans-lucidez da solidão. Palavras soltas. Idéias à toa.
Pensamentos à revelia. Inter-ditos à mercê de idílios inter-postos do advir e
do zagaia.
Melancolia.
Nostalgia. Nada a vers-ificar. Nada a ritmar de sons. Melodias e acordes. Nada
a poematizar. Linguísticas semânticas.
(**RIO
DE JANEIRO**, 20 DE JUNHO DE 2017)
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