#A SELVAGEM SABEDORIA PRENHA-SE EM SOLITÁRIOS MONTES# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Ontem,
a liberdade eram cinzas ads-tringentes e tringentes ao nada dos ossos... Os
vazios engoliram do uni-verso a estesia do in-finito, a alvissareira alegria do
eterno ad-jacente e jacente ás nonadas da travessia da angústia à esperança do
horizonte-[além]-vida...
As
vicissitudes do in-sensível tragaram da long-itude do encontro a fumaça
duradoura do sonho de felicidade, vivenc-itude e itudes do pleno e sublime...
A
solidão re-colheu dos mistérios da alma as fantasias inconscientes do amor que
peren-iza a inspiração do verbo-luz que esplende ao longo do silvestre dos
pampas as miríades da imagem do verso-espírito...
Os
medos do desconhecido mergulharam nos abismos e cavernas da morte, abrindo-lhes
as frinchas e frestas para o destino-[do]-além, firmamento emurchecido dos
sonhos...
O
etéreo bebeu na taça de cristal do tempo os sentimentos cristalinos do
vir-a-ser, gozando o prazer do nada...
Hoje,
nada em mim de ser, nada em mim de não-ser, auras vernais esplendem vitrais
vitrescendo virentes vidas, áureos trigais vibram, libram vorazes luzes!
A
selvagem sabedoria prenha-se em solitários montes!
(**RIO
DE JANEIRO**,18 DE JUNHO DE 2017)
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