#EIS O AFORISMO RE-NASCIDO DAS CINZAS# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
A
inter-pretação, análise de um crítico ou comentarista são vistas pelo autor da
obra não apenas como esclarecimento do inter-dito, sua estrutura, semânticas,
linguísticas, metáforas, significados, significantes, símbolos e signos, mas se
elas trans-cendem estes objetivos e pro-jectos. Por vezes, o crítico segue as
normas e regras do objetivo de esclarecimento, por vezes, a estrutura e seus
acessórios, utensílios estão nas linhas, nas entre-linhas os verbos da
estética, da consciência-estética-ética. Por vezes, aclarecimentos e estrutura
estão presentes nas linhas e entrelinhas, o que é mais dIfÍcil para se
alcançar.
Não
tenho qualquer modéstia, vergonha de afirmar que estou re-nascendo este gênero
literário-filosófico, AFORISMO, que remonta à antiguidade junto com a POESIA,
esquecido nos nossos tempos atuais. Não é tão fácil re-nascê-lo conservando e
preservando as suas origens, re-criando, reinventando, adaptando-o às
circunstâncias e situações históricas.
Críticos
foram felizes ao interpretá-los, analisá-los, apresentando esclarecimentos e
estruturas percucientes com as intenções no instante da criação,
transcendendo-as.
A
escritora e poetisa Sonia Gonçalves, em AFORISMO DA SÍNTESE: REALIDADE TOTAL DO
HOMEM FABER E HOMO SAPIENS, esclarece os objetivos do Aforismo numa linguagem
accessível a todos leitores, através de uma metáfora de excelência,
trans-cendendo: "... viajante do tempo onde nos fala do passado épico, do
presente vigente nos leva a viajar pelo perene futuro, nos faz ver claramente a
diferença temporal entre um e outro, mas sempre num mundo mágico de unicórnios
de fantasias em misto às realidades cotidianas, e o amor sempre como ligação
entre todas as coisas...", a metáfora sendo "viajante do tempo".
Sim, o AFORISMO, como o sinto e penso, é sim um viajante do/no tempo, sem redar
pé do presente histórico, que é a sua origem, a vocação que lhe fora dada no
seu nascimento na Antiguidade, constituindo e instituindo sementes e húmus que
regem a vida, elevando-a, trans-elevando-a, através da
consciência-intelectual-estética dos sonhos e utopias. O "intelecto"
exercita as fantasias dos sonhos, as utopias dos pro-jectos, incentiva a
vontade do verbo da felicidade, do prazer, sobretudo a sabedoria, síntese do
HOMO FABER E HOMO SAPIENS, que concebe o amor como ligação entre todas as
coisas.
(**RIO
DE JANEIRO**, 28 DE JUNHO DE 2017)
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