#EIS FESMONE# - PINTURA: Graça Fontis
Pensa-se com frequência que, por alguém ser amigo íntimo, íntimo,
pode-se utilizar de suas coisas, e, em verdade, não é assim, há-de se respeitar
o amigo, íntimo, ter uma conduta, postura ética.
Neste sentido, há algum tempo, minha Esposa e Companheira das Artes, Graça
Fontis, encontrou nos seus inúmeros croquis de pintura guardados numa pasta
este, decidindo-se tornar pintura, vindo a tornar-se ilustração de um texto de
minha autoria. Esclarecido: ela não criou a pintura com objetivo específico da
ilustração, aliás acontecera com inúmeros croquis de sua criação, entre nós
dizemos que a sua obra estava me esperando, vice-versa. Ilustrar a obra é uma
coisa, dar nome a uma pintura é outra - tais dizeres fundamentado no francês,
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Pedi-lhe
permissão, autorização para que a pintura fosse intitulada FESMONE, fosse ela o
retrato dele, o que concordou. Então, oficialmente esta pintura tem o nome de
FESMONE, que apresentamos aos amigos, aos leitores, à história.
Sempre amei as coisas nos seus devidos lugares, sê-las transparentes
tanto como escritor e homem. FESMONE poderia ter ficado sem face, ficando a
critério de no futuro alguém criar-lhe uma face, tal como aconteceu com o
ZARATUSTRA de Nietzsche.
Sensível, cordial e espiritualmente quero oficialmente agradecer à minha
Esposa e Companheira das Artes a sua gentileza, generosidade da permissão,
autorização.
Manoel Ferreira Neto
(**RIO DE JANEIRO**, 19 DE OUTUBRO DE 2017)
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