#AFORISMO 320/DE ASTRO O SER-VERBO-DO-PLENO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
O
caçador, o pescador sabem onde tem de armar as suas redes para apanhar o cervo,
o peixe; conhece os vales onde grunhe o javali; o passarinheiro conhece o
arvoredo; o pescador, com seu anzol, conhece as águas piscosas. Portanto, tu
que andas em busca do objeto que prenda longamente teu amor, também deves saber
antes onde poderás encontrar grande número de quem o con-temple in-finitivo,
verbo de criações e entregas. Tua busca não há de levar-te pelo mar afora, nem
por longo tempo, oferece todos os tipos de beleza que o mundo gerou.
Efêmeros
sentimentos trans-elevam desejos do além, no infinito raios de sol brilham
nítidos e nulos. De solertes emoções fluem miríades de luz, nos becos profecias
concebidas às cavalitas da solidão, nas ruas algazarras e bufonarias à mercê
das línguas e dialetos, nos devaneios noturnos, casas, baiucas, bistrôs, as
quotidianidades das sinas, sagas, destino, nos salões as etiquetas e
diplomacias.
Surpresa? O tempo cobre com sudário verdades fugazes à do eterno instante-limite do ser.
Amor, verbo do sonho. Dia outro será o ontem de amanhã. Trans-elevam espectros
no entardecer pálido e sombrio, agonias, lembranças, re-cord-ações, memórias,
pretérito de sonhos, carências. Ontem
outro será o amanhã de hoje. Pretéritos preterizando preterizadas vontades
inauditas, aqui-e-agora de outros horizontes nominais, pró-nomiinais,
pré-nominais, uni-versos ads
con-templados são a retina apocalíptica re-vestida de essências e nonadas,
aquém o livre-arbítrio proscrito de heresias, libertas quase tardia nom sum,
ases do sentido metafórico do eterno que embevece o éter que exala seu odor ao
longo de nuvens celestes brancas, deslizando no espaço poético, ritmando
gerúndios de sons clássicos, in-versas a-gonias res-plandecendo anunciações
inauditas do eterno-ser do espírito, alhures, algures prescritos de epitáfios,
subscritos de epígrafes, que prenunciam o alvorecer in-terdito de imagens
lúdicas, trans-lúcidas.
Sete
horizontes pro-nominais elevam espectros
No
entardecer palido e sombrio,
Agonias,
lembranças, record-ações, memórias ,
Pretéritos
sonhos, carências, a-nunciações inauditas
Do
eterno ser do espírito,
Sete
águas do espírito, quanto mais se toma,
Maior
é a sede,
Sede
de gerúndios de sons eruditos
Melodiando
a lírica das ausências, faltas,
Embevecendo
de carências, memórias pretéritos das presenças
Avessiadas
as agonias re-vérberas, re-criados tremores e temores,
Sete
pretéritos de sonhos prescritos de epitáfios,
Perscritos,
de inauditas do eterno-ser metafórico do eterno
Que
enbevece o etéreo que sopra de resquícios de neblinas Deixados pelos
questionamentos, o que é bem na crença e o que é bem, verso-único
Intransmissível
Um-Verso de eloquências de devaneios, entrançando de imagos, ópticas, lobos do
"rosto-ser", sensibilidades sôfregas, pejadas ornando de ânsias,
imaginações, expectativas coligações do "eu"/"tu",
"nós" de pesquisas do outro mundo. A feitiçaria do contacto,
blandícia, a magnificência do enlevo, a deleitação do tempo nas alas das
expugnações, execuções, alvoroços paliando de existência a área de recompondo
de posturas, momices, procedimentos, proferindo o espírito na palavra da
concupiscência, consciências em sinopse experimentada, vivida, um-poema de
termos que patenteiam exactidões do ser-nós, verso-uno da criatividade da
caridade que reside na alma de natureza do excelso em noitadas de lua, e
resplandeceria de astro o ser-verbo-do- pleno, "adorar a querença" -
idolatram-se encanastrados, em sinopse do irrepreensível e do inacabado no
superior exemplar esplendoroso ao futuro do tempo que pressagia o alvorejar da
insubstancialidade.
Sete
posturas!, momices, mesmices,
Nas
alas das expugnações,
O
ser libertador,
O
indivíduo porfiam no que andará pelo Espaço,
No
seu rumo, fulgura e exorciza
De
justificação, ocorrida e não redigida,
Feito
do fortuito entre o inacabado frutífero
Pois
tudo que cunha e que des-abrocha
É
embrião em prenhez de índole ou Númen
Vida
noturna de Fase e xis que recresce,
Personificação
do imo alheio e empobrecido...
Incriada,
dissimula nas tenebrosidades, a veracidade da possança e brilho ao sulco arado
fecundante..., das efemeridades dos rituais, pomposos e/ou pagãos, pernósticos
ou bastardos, da consciência dessa sensação às luzes dos planetas às bordas da
soleira dos in-finitivos verbais, dos particípios.
(**RIO
DE JANEIRO**, 26 DE OUTUBRO DE 20170
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