#AFORISMO 332/VERBO DE SER O ALÉM# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Esia de amar o pó, verbo de ser o além,
Éresis de desejar o absoluto, metáfora do nada,
Vazio do efêmero,
Efêmero do eterno,
Emo de sentir o pó, esperança do absoluto,
Ser de estrofes, ser de versos,
Ser da vida, ser de essências silvestres,
Ética de trans-cender os sonhos
De amar, do amar de sonhos além dos horizontes,
Esia de travessias
Esia de passagens,
Esia de paragens...
Heterodoxias de desejar o supremo, figura da insignificância, oco do
fugaz...!...!... Nandu de experimentar o pojo, expectativa do supremo,
existência de estâncias, existência de poemas, criatura da existência,
existência de naturezas silváticas, moral de sobrepujar os devaneios de
benquiser, do benquiser de quimeras além dos futuros, carpes de cruzadas,
carpes de passadiços, conciliáreis do espectro, apetite do perpétuo, diem de
conciliáreis da alma, expectativa do supramundano, conciliáreis do ser, amor do
supremo, ser lira, ser dom do verso-ímpar do tempo.
Pó-éresis do espírito, desejo do eterno
Pó-éresis da alma, esperança do sublime
Pó-éresis do ser, querença do absoluto
Ser pó de esia, ser espírito do verso-uno do tempo
Ser pó de éresis, ser volúpia do amor, metáfora do divino
Ser éresis do desejo eterno de amar o amor,
Ser éresis da vontade do pleno,
Ser esis da linguística do pó...
Pó
Esia
Pó
Ema
Pó
Ética
Sublime éresis da esia do verbo Ser...
Lira de adorar, elocução de existência o além,
Heterodoxias de desejar o supremo, figura da insignificância,
Oco do fugaz.
O futuro e o nentes vão mandriar pelas quelhas, bailando atrás dos
vadios a melodia dos transatos, nas quinas ingerindo o briol mélico que o
coletivo lhes obsequiará limítrofes e o vácuo fiscalizarão os divos no éter,
festim que assomarão na geração de antigamente previamente de quais distintos
dantes, as babugens e cosméticos ingerirão Champanha, Briol ficou fora de moda
nas sendas da província, as passagens e ligações britadas serão favorecidas com
as linfas da trabuzana dos cataclismos, pegarão banho de resplendor no alvorar
de todas as épocas, os peregrinantes, covardes permanecerão repimpando às
periferias dos agros viçosos, o momentâneo e o apiedado das ficções, abancados,
no cume da Serrania Ishdrin,
descascarão o rosário dos conceitos superados, dos quiméricos mais que
vindoiros, suplicando aos divos gentílicos o raio do evo, troçando os
estandartes libertas das éclogas poéticas do bem-querer absoluto, de
eloquências aparentes de todas as expugnações.
Sinuosidades…. Sinuosidades… Sinuosidades
Iras de deleite
Resvalam ténues nos esconsos de Minh’ Alma, quê devaneio!
Iras de querença límpida
Atravessa-me o âmago, fincado ao peitoril da ventã
Olho o longínquo horizonte, amando o amor sigo a jornada
Iras de poemas de minha lira "adregos do não-ser"
Vagueiam soltos, escoltam o silvático da arboriza,
Iras de pasmos do bem-querer experienciado na alma,
Entressonho as soalhas, fantasio os agras, sonho os planaltos,
Abanco-me no rebo "âmago do espectro", profiro vocábulos à
ventosidade,
Trenando a felícia do bem-querer, do afeto, da meiguice, dedicado
Iras de ruídos surdinando os apetites e animas,
Terçando, vociferando à existência as propensões do sublime, da
pulcritude
Iras de sonâncias "apiedados" da melodia da extensão
E dos ênfases das quimeras,
Cadenciando de perturbações e sensibilidades as veredas do suceder
Ondas número indeterminado da luzência alumiando o intelecto de
conceitos, imaginários,
O devaneio idealiza o lunático nos sopores de tempos a surgirem
Nas ansas de diferentes expectativas da realidade.
Iras de pazes a adejarem acima das serranias de cerrações
Ciciando sátiras de distantes consoladoras,
Surdinando palratórios de longínquas comunhões da realidade e do
bem-querer
Iras de momentâneas eventualidades do nentes, do oco
A cruzarem pela extensão extranatural, sentido ao infindo
Imensidão de quimeras...
Imensidão de aspirações...
Imensidão de divagações...
Imensidão de eloquências da realidade...
Imensidão de infindos apetites...
O perfeitamente e o erradamente
Saltarão o Entrudo, de bródios,
Testo de chino, no edifício do movimento Hari Krishnas,
Na Quarta-Feira de Cinéreas
Vão transformar os pojos das vias
Em divos cristãos, gentílicos...
Ser Heterodoxias, ser prazer do bem-querer,
figura do divo.
Ser heterodoxias do apetite
perpétuo de adorar o bem-querer.
Ser Heterodoxias da eleição do absoluto,
Ser liras
da linguagem humana ...
Musas.
Ser Heterodoxias da entrega e do afago sereno e suave, sensação
metafísica da leveza do ser, o que sou, o que sobro, esmigalhado. Sozinho, em
rotação uni-versal, senão rodar também e sonhar, sonhar, sonhar, o beijo
tácito, as almas esquecendo a lição que já se esquiva, uma fogueira a arder no
dia findo
Resta, perdido no ar, por que melhor se conserve:
Verso
Pó
Deontologia
Transcendente
Heterodoxias das
Deploras do ênfase, Essência...
Do Ser!
(**RIO DE JANEIRO**, 29 DE OUTUBRO DE 2017)
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