#VIAJANTES DA GARBOSIDADE DISCURSIVA# GRAÇA FONTIS: FOTO GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira Neto: POEMA
Trem de
ilusões dispersas, viajando lua e estrelas,
Trem de
pensamentos circunspectos, alumbrando
Circunstâncias
e pretéritos de regências do tempo,
Trem de
ideais a enunciarem as magias místicas
Nos trilhos
que se esplendem à presença
De curvas e
abismos,
Trem de
sonhos a desbravarem as montanhas,
A força dos
movimentos,
Jornadearem
outras asas para o infinito,
Inaudito das
visões de que não existem fronteiras,
Trem de
sorrelfas a ouvirem o silêncio,
Contemplar
vaga-lumes a tocarem a janela,
Luz de
sentimentos,
Trem de
fantasias, na maria-fumaça
Viajantes da
garbosidade discursiva a valorar-se
Na
inconsequência efêmera do vir-a-ser,
Embutidas as
casualidades promissoras, regadas,
Incentivadas
mediante promessas de resplendores
Mais que o
desvelar do sol
Que a
peneira cobre no incansável tempo
Que a tudo
descortina o mínimo e o máximo
De
infindáveis segredos nas instâncias/estantes formóticas
Do inconsciente
tidas irreveláveis...
Trem de
chances de perpetuar as distâncias,
Longínquos
sítios onde renascer é presenciar verbos e ventos,
Sendas e
caminhos,
Inventar
dimensões do vazio
A
preencherem lacunas e ausências da verdade
Trem de
passagens, travessias à sabedoria do tempo,
Instante de
paragem na estação,
Hora de
re-fazer outras trilhas
À mercê de
repentes contemplativas,
Cochichantes,
conclusivas,
Proporcionais
dentre sombras,
Chaves
determinantes da compreensão,
Adjetivando
a inadequação desconstrutiva das
Farsas
utópicas,
Cujo porvir
é estacionar-se na desilusão
Inerente à
"NÃO-VERDADE."
#RIODEJANEIRO#
11 DE FEVEREIRO DE 2019#
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