VIOLEIRO DA HISTÓRIA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Violeiro da
História à busca do presente real e verdadeiro,
Violeiro da
Verdade às cavalitas das contradições e dialéticas,
Das
corrupções, das ditaduras, dos "Lulas comunistas",
Violeiro do
Ser à luz dos encontros e des-encontros,
Violeiro dos
ventos à socapa do efêmero e eterno.
Angústia de
esperanças perdidas, olvidadas
À mercê do
tempo efemerizando as pectivas pres-entes
Da alegria
perpassada de nostalgias, saudades,
Da felicidade
tergi-versada em saudades, idílios
Do instante
mais-que-perfeito de nonadas
Nas
travessias do vazio ao ser-[do]-nada
Da volúpia
de estesias do espírito a gerarem
No útero da
plen-itude as diáleticas da contingência,
Do êxtase
das metáforas po-entes, metafísicas nascentes, Alvorecer nunciado, crepúsculo
patenteado;
Da fissura
de in-finito que, na lareira do tempo,
Crepita as
lenhas dos ideais do amor e entrega
Cinzas
quentes à soleira da morte gélida;
Tristezas de
sonhos perdidos, à luz do vir-a-ser
Ao deus-dará
da sistência de ec-in-divin-itude
De medos,
relutâncias, inseguranças imperfeitas
No
subjuntivo de quimeras passadas, sorrelfas falecidas
Morte,
Inépcia,
Inércia...
#RIODEJANEIRO#,
16 DE JANEIRO DE 2019#
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