#NAIPES DE HISTÓRICAS UTOPIAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Ao saudoso
Amigo, Antônio Carlos Fernandes(Toninho Fernandes), pelas inestimáveis lições
de HISTÓRIA.
Sou deste
instante-limite
Cor-agem que
enche o coração
É a resposta
a um toque do ser
Que congrega
o pensamento unindo-o ao jogo do mundo,
Aos naipes
da História, às trafulhas do pôquer das utopias,
Sou deste
instante-limite.
Fervor
pensante da recordação,
Recordação
retrocessiva até aos mananciais de que surge:
O céu e a
terra, os mortais e os imortais,
Os homens e
os deuses, nela trazidos à colação.
Sou deste
instante-limite.
Sentimentos
das nostalgias
Pre-cursoras
das notas das utopias efêmeras
A melodia do
andarilho sem amor, sem rumos,
Sem destino,
sem projetos,
Gozando os
prazeres da solidão, a alegria do silêncio
Da vida
caminhando, olhando os horizontes além
Dos trovões
da montanha, riscando o céu de raios estrídulos,
Desfrutando
os êxtases da angústia
Da
felicidade que não sentiu, do contentamento
Que deixou
no vagão do trem para lugar algum,
Rindo do
tempo que não marcou de horas
As
lembranças e recordações de outroras dos sonhos impossíveis.
#RIODEJANEIRO#,
16 DE JANEIRO DE 2019#
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