PAULICÉIA DO IN-FIN-ITIVO DOS VERBOS DO ESPÍRITO - TRIBUTO A SAMPA(SÃO PAULO) GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Sampa de
Mário de Andrade, Paulicéia desvairada de culturas ad-versas, re-versa a
sensibilidade, mergulhada nos horizontes de outros In-finitos, a vida
figurando, pre-figurando, con-figurando as estrelas de outras constelações,
outras utopias do belo, outras fantasias do eterno, outros sonhos do ser e do
estar na "correria" das realizações...
A garoa
segue leve, suave, serena respingando por todos os cantos e recantos, no peito
os paulistanos trazendo afagados seus desejos, vontades, volos de esperanças que
eternizem, que imortalizem, a Paz, o Amor sejam húmus e sementes de
solidariedade, mãos entrelaçadas à busca da Paulicéia do In-fin-itivo dos
Verbos do Espírito.
Paulistano
que sonha ao in-verso das tradições, dos dogmas, preceitos, o sol brilhará amanhã,
depois de amanhã a neblina cobrirá a cidade inteira, luzes e neblina criando e
re-inventando outras imagens do vir-a-ser, no peito o paulistano trazendo com
carinho, ternura, amor o coração pleno de entregas... À neblina virá após o
"friozinho", friozinho que é aquecido nos braços dos desejos e
vontades, na lareira do tempo que nas dimensões desvairadas da paulicéia viaja
em todas as dimensões espirituais à busca do espírito que a sua Arte de criar,
re-criar, in-ventar, re-fazer é capaz de compor, declamar e recitar o soneto
des-vairado das uni-versalidades...
Paulicéia
que não foi ontem, não é hoje, não será amanhã, as venezianas da janela sempe
abertas para a visualização do que está distante, longínquo, carece de
proximidade, de vivência, experiência, as paulicéias incidindo luzes,
iluminando e numinando a solidão pelas avenidas, ruas...
Sampa...
Paulicéia Desvairada... Um uni-verso, um horizonte, culturas ad-versas na
querencia do Verso-Uno, e os paulistanos em uníssono, em silêncio compondo a
música do espírito, espirito de comunhão de todas as esperanças, sonhos da Arte
e da Vida...
#RIODEJANEIRO#,
25 DE JANEIRO DE 2019#
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