#SER É TEATRAL# GRAÇA FONTIS: /TÍTULO E PINTURA Graça Fontis/Manoel Ferreira Neto: PROSA FILOSÓFICA
Múltiplas
são as performances na dramaturgia unificadora de almas em direção aos destinos
incertos, numa não adequação ao presente com seus curvos pensares nostálgicos
em que outrora o vigor livre resvalava na instantaneidade ao banquetear-se no
labor de todos os dias; galvanosplástica gama na janela subjetiva a compreensão
dos outros que não veem neste movimento interno e extenso escamoteado nos
escuros corredores, depositários das caixas velhas de vivenciais recordações...
tradições? É a vida que tão estranha e densa nas doces ou amarguras das
querências acantonadas com suas quimeras e superstições nefastas ou não...
quanto às feridas? que o tempo seja o alívio umedecedor destas terras
acessíveis a todos os homens.
Quimera de
alentas - alvor de apetites. Esperas de bem-querer - comparência, contactos,
afagos. Sensações brotam, sensações de amor, meiguice, ternura, carícias.
Eloquências de rendição, dádiva - Ímpar/Poema do dom, Uno/Soneto do talento,
Poesia/Verso do ser, adejando des-prendidos por combas, bosques. O futuro
longínquo considerará assistência imortal, exultação, deleite, céu-aberto
bem-aventurado de perspectivar a nirvana.
O espaço
soleniza de alvoroços integrais a macumba do ser con-substanciada no período de
diferentes hinos tamborilados no compasso do horizonte divino, na cadência do
transcendente, na sublime algazarra das letras, no suave silêncio das palavras
- entrega, cumplicidade. Enunciações de bem-querer, de querer, de dádiva, de
desejância. Os seres da existência patenteados no motejo de dois canastros numa
existência irrepetível, de dois íntimos latejando o supremo da exatidão,
infinitos gestos verbalizando o silêncio, infinitivos toques pronunciando a
solidão, evangelizando melancolias e saudades, ecumenizando nostalgias e tristezas.
Só a existência em sua amplitude é destra de ciciar no escutado da felícia a
aragem plácida do incessante, interminável, o zimbro ameno do duradouro a
esconder as relações imaturas no espaço de todas as excelências, sortilégios.
Espertei
hoje de antemanhã, a querença apalpava-me o que me suplam ideologias, pensares,
in-vestigações, e num re-verso de olhar às palavras e os sons que fecundam e
febundam o con-templar a alma, anda carente e mui sensível com a simbologia de
destino que se projecta e lança, o que traz nas suas algibeiras e alforjes.
#RIODEJANEIRO#,
20 DE JANEIRO DE 2019#
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