SONIA GONÇALVES ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O POEMA PROSAICO #TRÁFEGO EIDÉTICO DO INCONSCIENTE/CONSCIENTE#
Amei Manoel
Ferreira Neto lindo acróstico cheio de poesia até as curvas do infinito,
pairando sobre as recíprocas oblíquas aqui, agradecendo essas palavras tão
bonitas, tão poéticas e inspiradas.Você é um grande escritor fabricante dos
versos mais, viajor das galáxias, não tem como não dizer-te autêntico e
deliciosamente refinado.Obrigada, obrigada me sinto homenageada.Gratidão pra ti
e para a Graça Fontis autora da obra lindíssima!Aplausos meu querido...Bjos
noite serena.
Sonia
Gonçalves
Nesta obra
em especial há circunstâncias a serem esclarecidas e patenteadas conforme a sua
criação.
Saímos,
minha Esposa e Companheira das Artes, de carro, em direção ao Quiosque da Any,
e no trajeto estive pensando em escriturar uma obra em que uma dimensão dela
estaria em nível do inconsciente.
Na mesa em
que escrevíamos, deixei a pena escorrer livremente, sem quaisquer intenções,
objetivos. O acróstico com o nome de Sonia Maria Gonçalves nasceu inconsciente,
dei liberdade às letras de patentear a obra livremente. Algo estava mais que
límpido e transparente nos meus pensamentos, o tráfego eidético
insconsciente/consciente: a liberdade aberta de criar e criar e o som das
palavras que elaboram as estruturas musicais da poesia. A participação de minha
Esposa e Companheira das Artes patenteou este tráfego eidético com a "...
arte de observar o dom do silêncio..." O acróstico assim nasce do tráfego
da poesia e dos sons - assim nasce o acróstico. Em verdade, o acróstico é uma
produção em que o nome da pessoa é contemplado em nível emocional, sentimental,
revelando considerações sensíveis a respeito da pessoa. Mas neste acróstico,
que nasce inconsciente, o que o caracteriza é o tráfego, a travessia da poesia
aos sons poéticos - e sem dúvida não há quem patenteie tanto os sons do poema
senão Sonia Gonçalves, quem sente profundamente as melodias, ritmos e
musicalidade da Poesia, dos Poemas.
Não estive
segundo sequer pensando em Sonia Gonçalves, enquanto criava esta obra. Após ter
escrito em parceria a obra com minha Esposa e Companheira das Artes, é que
descobri o Acróstico. Esperei o momento percuciente de escriturar a respeito.
Enviei a Sonia Gonçalves o texto via bate-papo dizendo-lhe o Acróstico haver
sido realizado, pois havia algum tempo disse-lhe faria um com o seu nome. Não
significa de antemão fizera-o consciente. Reafirmo: fora inconsciente. Só quem
sabe haver obra que é realizada inconsciente, sem intenções prévias acredita
nisto, mas tenho a minha consciência tranquila da questão.
Inconsciente
o Acróstico, há a Homenagem à Amiga quem tem de excelência contribuído com o
entendimento e compreensão de minha obra. E a Homenagem é tão simplesmente o
meu agradecimento a tudo que a Amiga tem contribuído em todos os níveis para a
elucidação do interdito da complexidade e hermeticidade de minha obra. O meu
agradecimento por sua participação sempre com respeito e lealdade.às idéias e
ao pensamento, à filosofia de minha obra.
Manoel
Ferreira Neto
#TRÁFEGO
EIDÉTICO DO INCONSCIENTE/CONSCIENTE#
GRAÇA
FONTIS: PINTURA
Manoel
Ferreira Neto/Graça Fontis: POEMA PROSAICO
Recíprocas
palavras de inversos e reversos
Grunhem de
artifícios vazios incongruentes
Tédios.
Sorrateiras
miríades de estros,
Orlas, areia
fina, incandescente,
Nada
assolapa pedras que rolam aclives,
Indícios de
náuseas disfarçam incoerências,
Aléias de
inspirações coscuvilham diamantes...
Pés a esmo
dos passos ao longo de in-verdades
A
resplandecerem idéias dispersas, ideais vazios.
Mútuos
dissabores e ressentimentos perfilam
Além das
verborréias da solidão,
Rasgam
dilúvios e tempestades de ausências, falhas,
Insuspectos
são os dogmas da liberdade
- que
postergam perquirições, protelam gnoses
Almáticas do
efêmero no catavento, rodamoinho,
Dos
nonsenses, superfluando honras e dignidades.
Gumes de
lâminas invisíveis, inauditas
Obtusas as
sementes a brotarem da terra in-fértil,
Nórdicas as
acácias que fertilizam pétalas
Ço-sobram
pecúlios de sombras
A
investigarem complementos que ad-versem
Lácios nas
metáforas metafísicas da algazarra,
Vertentes-soníferas,
sonoras melodiam astros
Estras as
mãos que artificiam ipseidades,
Ser de
maestria sinfonizando corcovados.
Assim é pela
arte de observar o dom do silêncio
Que meu
dislumbre excede audaz
No domínio a
brotar as paixões seduzentes
E
controvertidas no ápice dos combates
Verbais ao
deambularem obliterações no
Tráfego
eidético do inconsciente versus consciente
Em
movimentos aleatórios
Cientes do
porto de chegada.
Recíprocos
de oblíquos cantos res-avessados emporcalham a fólio despojada e cã com
pigmentações da ânima, des-cortinam a semblante retirada, propalando em
labaredas vivas gotas pequenas análogas às freixas sumidas. De exílio,
imaginação atada aos corvos da própria ceva. Das línguas in-finitas que falava,
o caprichoso som une formas vivas, entre ramagens de sentidos e signos, entre
folhagens de verdades e símbolos.
O meu
destino, agora meu delírio, hei-de seguir como um predestinado; mártir
submisso, ingênuo condenado, inocente proscrito cujo fervor atiça o martírio.
Entre cantares de amantes, de amados, pairam na renda fina e singela da entrega
inda mais aconchegante, para além dos instantes-limites, aquis-e-agoras, a rosa
aberta da liberdade de criar e re-criar o sentimento de orquídea em broto de
vivenciar o prazer das regências metafísicas.
#RIODEJANEIRO#,
18 DE JANEIRO DE 2019#
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