#NO CORPÓREO A COMPARÊNCIA DA BRASA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA POÉTICA
O olhar ora
em rebeldia, ora dormitando... livre, foge rumo ao Nada, indomável ou carente à
cata do possível ou impossível, dominável dentro da própria fértil imaginação,
rompendo seu imensurável domínio, circulando labirinticamente, vagueia.
Limite do
sentimento da terra. Nos intervalos secretos da alma conjunturas, instantes,
vocábulos não fluem expressões, desapoquentação, carmes, estâncias não
asseveram o carme construtivo, incomunicação, renques, alamedas, terreiros,
locais interiores, veredas ermais, veredas de remotos apetites, no corpóreo a comparência
da brasa, sem desígnio, sem orientação, sem desconsolo, sem moléstia, sem
constrição, sem taciturnidade. Nentes. Incomunicação. Ermal. Molham-me de
lágrimas as envelhecidas faces, tremem-me as mãos.
Quietude.
Expectação
do congraçamento.
Anelo do
bem-querer integral.
Ser da
época, época do ser.
vis-à-vis,
Tecem e
destilam desejo e ânsia
E volúpia de
que alvorecerá.
Ser da
geração,
Toda geração
tem.
#RIODEJANEIRO#,
22 DE JANEIRO DE 2019#
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