#BRASEL DOS LOUVADORES# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Nem mesmo a
Babel dos deuses,
"Brazel
dos Louvadores",
Nem o brilho
cadente das estrelas,
Nem a magia
de todas as
Re-velações
estacionais
Estadistas,
E nem mesmo
a liberdade
De um
pássaro vítima do cárcere..
Importa ao
coração, uma perda além de todas as coisas,
Ramos foram
palmilhados e palmilharão outras sendas,
Imortal,
Eterno, Perpétuo...
São
comparáveis
Àquele tempo
de ideais, utopias,
Há quase
quatro décadas,
Quase todas
ceifadas,
A esperança
da Liberdade, criar outros mundos,
Outros
fundos,
Libertas
quae sera tamem!,
Mas não era
o tempo inda,
Águas e mais
águas deveriam passar por debaixo da ponte,
Fui deixando
inscrito nos tabernáculos do caminho em letras góticas:
"A esperança
é a última que morre",
Fui deixando
inscrito nos templos de beira de estrada em letras cursivas
"Quem
ri por último, ri melhor",
Vou
re-fletindo ao longo da orla maritima:
"A
consciência é a síntese:
Intelecto e
sensibilidade"
Fui deixando
inscrito
Tabacarias
de esquinas de ruas passadas,
Letras
escorreitas de sentimentos e emoções
"Um dia
é da caça, outro, do caçador",
Fui
inscrevendo nos troncos de frondosas palmeiras:
"Não
importa a grande perda, daquelas inestimáveis,
Mister
seguir os passos e traços, as andanças...",
Fui dançando
e rindo, saltitante,
Sob as
estrelas e lua,
"Quem
não tem cão caça como jegue",
Tropecei em
pedras,
Catei
cavacos pelas alamedas, becos e avenidas,
Arrastei-me
pelas sarjetas humanas,
Conheci de
hipocrisia, farsa, falsidade,
Conheci de
salauds, prostitutas,
Traficantes,
assassinos,
Corruptos,
pederastas, pedófilos,
Pastores do
Vácuo e Ninguém,
Clérigos dos
dogmas e preceitos,
Colarinhos
brancos da viperinidade e corrupção...
Mas eis o
dia! Eu o esperava e vi-o chegar
E do que
vejo, verei:
"O
Sagrado seja a minha palavra a mim próprio!
#RIODEJANEIRO#,
16 DE JANEIRO DE 2019#
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