#BOSQUE DE SUBLIMES METAFÍSICAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Às inestimáveis escritoras, poetisas e críticas
literárias Graça Fontis e Sonia Gonçalves.
Epígrafe:
O temor elenca-se e instala-se na alma e espírito,
quando estes se confrontam com o desconhecido.(Graça Fontis)
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Pers de pectivas das dialécticas que simbolizam
perquirições e re-flexivas idéias da liberdade. A lua anda devagar mas lança
sua luz no bosque.
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Contro de versias das utopias que sarapalham ideais
e vontades à revelia do tempo.
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Res de postas quimeras que arrabiscam ilusões e
fantasias a equivocarem os desejos.
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Gerenciando as verdades presentes, inda que à
margem dos princípios solenes da razão, surgem a consciência e a segurança do
bem e mal além dos questionamentos.
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Seria que se re-velasse o mais íntimo que perpassa
a alma suavizasse as dúvidas e medos do porvir?
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Perscrutando valores e virtudes, dimensões
profundas da humanidade do ser, a regência dos verbos transitivos indiretos
afugentam os pensamentos susceptíveis às considerações intempestivas.
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O que há a dizer no tangente aos desígnios do
conhecimento que patenteia sonhos e esperanças do nada ser o eidos da existência?
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Rebeldias, irreverências, insolências são os
objetos primordias e imprescindíveis para a identidade da sabedoria do Ser e
dos Ventos.
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Sentimentos presentes povoando as volúpias do amor
compõem do re-verso dos ritmos suaves, melodias serenas, a son-emática e
metafísica das vertentes sacras e secretas das carências.
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Emoções pretéritas esvoaçando a inspiração do
instante sublime refazem as sendas por onde percursar os passos à busca do
vazio que preenche a alma solitária, vazio do tamanho do universo e do mundo.
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Ser feito de imaginação, ser feito de sorrelfas,
Ser feito de equívocos, ser feito de imperfeições.
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Na ampulheta das in-verdades deslizam as areias
finas dos momentos que perfazem o tempo poético dos sonhos percucientes às
necessidades do Ser.
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O oposto das vias herméticas e complexas da razão
inicia as sinuosidades e ziguezagues das reflexões que elencam os verbos da
felicidade e alegria.
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Versos e verbos ambíguos, reticentes reverberam
dogmas e preceitos, ideologias que cristalizam nonsenses.
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Nada decursa princípios de silêncio e solidão a
comporem de vertentes as metáforas do "eu" refletido na superfície
lisa do espelho, cuja imagem revela a face oculta da alma.
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Vazio deixa símbolos e signos abertos à amplitude
do horizonte eivado de cintilâncias à espera do brilho ofuscante do ser.
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Inspirações, intuições, percepções...
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Seria que se mergulhasse nos mistérios abismáticos
da inconsciência à procura dos sonhos vazios, essência e eidos da amplitude dos
verbos que regenciam o espírito da vida, poetizasse êxtases e estesias do
saber?
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Seria que se compusesse trova de notas musicais do
eterno e perene sob a luz do crepúsculo de sentimentos sublimes, o tempo
preenchesse as mãos vazias de sons metafísicos, e a trova contingenciasse as
falhas e faltas da verdade?
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Silêncios e vozes frasais, verbalizando os enigmas
místicos e míticos, produzem linguagem e estilo do alvorecer da língua.
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A vida é longa, as verdades são curtas, perdem-se
no espaço interdito da alma e do espírito.
#riodejaneiro#, 16 de agosto de 2019#
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