CÁRITAS DO SUBLIME: AMANHE-SER# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO.
À amada e mui querida Esposa e Companheira das
Artes, Graça Fontis, com muito AMOR & AMIZADE.
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Alvorecer dominical de luzes e raios numinosos,
Amor & Amizade, fonte de sentimentos, concebendo ilusões e sonhos eivados
de compaixão, solidariedade, entrega de verbos outros que fecundam a vida de
sensibilidade, cáritas do sublime entrelaçado de divinas dimensões do espírito,
evangelho do ser-com todos os homens, Uno/Verso do Ser, do Tempo, esperança do
ab-soluto no momento mov-ente do poiético versejando os prazeres e alegrias do
eterno.
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Amanhecer de a-nunciações, o "amanhe-ser"
- sempre nos instantes-limites se mostrando na alma, dores, sofrimentos, angústias,
medo, questionamentos e náuseas por uma atitude tornada real, mas nestas trevas
a manhã se aproximando, amanhecendo o Ser, "amanhe-ser", novas luzes
e sendas de re-velações, Amor & Amizade, de dimensões outras do ser-para a
perpetuitude de laços cordiais esplendendo de íris as cores espirituais do
além, do trans-cend-"ente" à mercê cosmopolitana dos horizontes do
tempo a incidirem miríades de silêncio, pré-núncio de re-flexão de mãos que se
unem para a jornada de con-ting-ências adentro, para os passos no silvestre das
poiéticas utopias do belo, na orla marítima dos pensamentos e idéias do
quotidiano da existência. Só sinto o eidos do amor através da cáritas de luzes
da amizade. Só sinto as éresis da amizade, se comungada, aderida às eidéticas
do amor alumbrado de dimensões abissais do pleno que versifica os sonhos de
entrega do verbo... o amareliçado da flor amarela do ipê exposto à luz do sol,
o seu brilho, mesmo aquelas que foram e são pisoteadas pelos transeuntes,
brilho amareliçado.
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Nascimento de outra manhã de domingo à luz das
travessias de ilusões e fantasias, Amor & Amizade, do vir-a-ser de emoções
que trans-elevam desejos e volúpias do que há-de perpetuar os instantes-limites
do uno-verso, evangelizando cânticos e rogos da eternidade do espírito.
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Amor & Amizade. Amor eivando de amizade o verbo
perfeito do que há-de além ser o paráclito da luz. Amor & Amizade, anjos de
uma só asa, ao longo das imanências de estar-no-mundo entregam-se à Koinonia,
concebem sonhos, real-izam desejos, utopias, o divino mantém-lhes,
espiritualizam-se, voam e sobrevoam livres. Por vezes, a amizade precede o
amor, mistérios trans-cendentais, a vida requer a adesão, sentimentos e emoções
fluem, o tempo revela o vir-a-ser, forram magias, jorram verdades numinosas,
nada há que os afaste, nada há que os separe, possível mãos entrelaçadas e
abraçados em todos os instantes, separam os pretéritos, o que houve de ser
a-nunciação de outros uni-versos, só a verdade importa. A vida são plen-itudes
de mistérios, enigmas, quando menos se espera amor e amizade se re-velam frente
a frente, tempo de espiritualidade.
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A vocação do ser são o amor e a amizade e a vocação
do amor e amizade, o viver, vivenciar na carne e nos ossos as experiências do
verbo eterno.
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Amor & Amizade, nous de límpidas cristalinas
águas no de-curso, per-curso de horizontes poiéticos versais para o infinitivo
de édens, des-lumbrando, a-lumbrando à luz dos raios numinosos do inaudito
atrás do sol as pedras angulares do além, para as imagens de todas coisas
através das cores a a-nunciarem os sentimentos e emoções que nelas habitam, à
frente a balada segue o ritmo de dança, cuja performance são as conquistas e
patenteamentos.
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Amor & Amizade - ninguém há de silenciar, se se
tem de viver o eterno só, a asa do amor e da amizade conciliadas abrem o espaço
para o voo, etern-itudes a fora, tanta espiritualidade para se real-izar, tanta
divin-idade para con-tingenciar, com tanto para se fazer, com tanto para
evangelizar, o eidos do ser-no-mundo é a verdade, duas asas unidas para a
travessia do aqui-e-agora ao verso-uni do espaço de viver, inspirar,
versificar, idealizar, anunciar as metamorfoses consumadas na sensibilidade do
ser-tempo, subjetividade do tempo-ser, numinar o longínquo e distante de átimas
miríades do efêmero que se reveste no eterno para sublim-izar o paraíso
ontológico, a dis-logic-idade do ente nas pré-figurações do onto, o ente
precede o onto à numia do verbo, "ser verbo do #verbo-de ser#...", o
que justifica o existir, o morrer...
#riodejaneiro#, 25 de agosto de 2019#
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