#SENTIR VONTADE DE VIDA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto/Graça Fontis: PROSA POÉTICA
Pode
coscuvilhar ideais e quimeras no tempo e na continuidade das con-tingências.
Pode
asseverar condutas e posturas da liberdade nas andanças e jornadas.
Pode
reverberar buscas e querenças que nutrem e alimentam carências e faltas do ser.
Pode
elencar alegrias e prazeres com palavras e gestos que tocam a alma.
Pode
enunciar saberes e sentires que despertam o espírito para as luzes do amanhã.
Pode
a-nunciar frutos que saciam os desejos de sabores especiais.
Pode
re-colher e a-colher ensinamentos que des-agrilhoam as tensões d´alma.
Mas,
antes, é preciso sentir vontade de VIDA.
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Pode
solsticiar sombras e brumas a escurecerem as veredas do bosque.
Pode
contemplar nas trevas as luzes que lhe habitam, iluminando os recônditos do
inconsciente.
Pode
comer com os olhos o panorama marítimo no crepúsculo, degustando-lhe as
belezas.
Pode
romper fronteiras e obstáculos que impedem o livre-arbítrio das criações.
Pode arrasbicar
ilusões e fantasias nas brancas páginas do caderninho de memórias.
Mas,
antes, é mister sentir vontade de VIDA.
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Pode
realizar sonhos e utopias da Vida e Arte que torna o existir prazeres e
êxtases.
Pode
mergulhar nos interstícios do abismo e sentir o sibilo do vento subindo-lhe em
direção às nuvens, ao espaço sideral, ao infinito.
Pode só
letrar dúvidas e inseguranças que são húmus de perquirições.
Pode
cortar com lâmina de navalha um pedacinho da lua e emoldurá-lo no porta-retrato
do criado-mudo.
Mas,
antes, é mister sentir vontade de VIDA.
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Não
obstante, Vidas a comporem melodiosas sinfonias que se identificam como se
estivessem nos Áticos com pureza e elegância numa eloquência lógica aplicada às
forças substanciais e espirituais que ora a inteligência concebe no mais
criativo a interação dos ritmos, mesmo que dissonantes aos momentos de finesses
em que as vozes se confundem no menosprezo às convenções tacanhas, outrossim um
refúgio aos efeitos prejudiciais na rejeição expressa ao que não satisfaz aos
próprios anseios do rosto de expressão serena e satisfação alegre que se
satisfaz ao anelar o belo exílio de muitas expectativas dentro de um paraíso em
cujos jardins de delícias a paz e o sol reinam abundantemente virtuosidades num
lendário e legendário mundo pacífico ambientado aos céus tropicais com seus
insofismáveis e insondáveis mistérios da nossa existência.
VIDAS!...
#RIODEJANEIRO#,
02 DE ABRIL DE 2020, 07:14 a.m.#
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