Sonia Gonçalves ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O AFORISMO #OS CAMINHOS DA POESIA SÓ A POESIA CONHECE#
Bom dia Manoel Ferreira Neto!!!(Manu) queridíssimo,
inteligentíssimo, expressivo demais nas palavras que revigoram meu estado de
"Ser" me fazendo o ser no verdadeiro sentido da palavra
poesia!...Digo que busco inspiração no Olimpo, mas você meu amigo poeta traz o
Olimpo todo até nós. Seus textos são magnânimos sempre, Manu viajante das
galáxias, letrista com seu douto nas filosóficas do conhecimento literário que
se faz evidenciado nas entrelinhas para quem quiser e souber constatar o
talento em "manuseio"das palavras e dos acontecimentos mundanos e
extra mundo também, porque nos leva a uma viagem extraordinariamente rica com
sua lírica proseada dum jeito mais que pessoal, onde nota-se o intrapessoal de
Manoel Ferreira Neto num relacionamento mais que harmonioso com seu eu
escritor-poeta e vice versa.Eu amei esse texto não só porque se inspirou num
pensamento meu, mas porque me leva sem limites à criação de novos tantos. Você
sem dúvida Manu é um mago das palavras, não é à toa o SUCESSO do blog o qual
tive a honra de lhe prestar uma homenagem ao lhe doar de bom grado com carinho
e amizade. Parabéns e Obrigada sempre o que mais posso dizer. Bjos pra ti e pra
linda e não tão menos talentosa poetisa Graça Fontis que já tive oportunidade
de ler algo dela aqui e ali, ela escreve muito bem também e ainda por cima
maravilhosa PINTORA, as obras dela são um espanto de lindas, só fazem
enriquecer ainda mais seus textos, encontro almático e artístico esse Parabéns
aos dois!!!Ótimo dia e semana linda. Bjos.
Sonia Gonçalves
@@@
OS CAMINHOS DA POESIA SÓ A POESIA CONHECE#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
@@@
"E Jeová dança o candomblé da morte efêmera
plen-ificada de orvalhos noctívagos do sempre-eterno que se des-fazem com os
primeiros raios de sol do alvorecer."(Manoel Ferreira Neto)
"A criatividade é uma arca em dádiva
DI-VI-NAL" (Sonia Gonçalves - in MEU CEREBELO FIA)
@@@
Místicas semânticas de versos lavrando pontes
partidas de sentidos, significados, à busca do outro lado da alma que perscruta
o finito-in atrás do absoluto, da outra margem do instinto que espia os
despautérios da razão, abertura plena para a con-templação dos verbos do
espírito que dimensionam a visualização do ser, para a visualização das éresis
do tempo, seiva dos sonhos que concebem os desejos retrógrados do nada
seduzindo o vir-a-ser do efêmero, núpcias de êxtases, conluio de prazeres,
síntese que projecta sentimentos e emoções breves, náuseas do vazio.
@@@
Há instantes em que as palavras fluem livremente,
jorram à revelia, surpresa, espanto, ad-miração; há instantes outros palavra
alguma se a-nuncia, revela, desespero, agonia, angústia. Criatividade, em que
recanto da sensibilidade se esconde? Nada de res-posta. Silêncio. Solidão.
@@@
Místicas e míticas perspectivas do porvir no chão
de giz, na estrada de poeiras, na sarjeta de imundícies.
@@@
Quem me dera agora miríades de cintilâncias
estrelares a iluminarem as ausências de vernáculos que re-versam as ipseidades
ipsis do verbo eterno dizendo os pretéritos do nada, no instante-limite da
náusea que vomita as entranhas do inaudito silêncio da vida, os lapsos de
memória que in-versam as deidades litteris das regências ad-verbiais e nominais
que habitam as vacuidades professando os confins dos adnominais adjuntos do
infinitivo em plena deificação do perpétuo, quando os demônios fenecam os
dogmas e preceitos da má-fé, as falhas de idéias e pensamentos que revelam o
logus do tempo e das infinit-itudes do uni-verso e horizonte perpassando,
pervagando, vagueando de pers em pers, de iríadas em iríadas nas arribas do
abismo, enquanto sibilam os ventos ansiosos por girarem o catavento no alto da
montanha de lobos da estepe, enquanto a origem das cinzas que gerou o
estar-no-mundo nihiliza as cinzas pósteras postergando a postumidade ao léu
onde Judas perdeu as sandálias judaicas e judias ou na linguagem vulgaróide
"onde Judas perdeu as botas" E Jeová dança o candomblé da morte
efêmera plen-ificada de orvalhos noctívagos do sempre-eterno que se des-fazem
com os primeiros raios de sol do alvorecer.
@@@
Deus lhe pague! Por este nada que abisma o tudo na
fonte originária do inferno metafísico do "Sábado" de preceitos. Por
estas pontes partidas que, apesar das estratégias para a travessia, levam às
oliveiras do vento levou, trans-elevam as sendas da humanidade, os homens
caminham no re-verso, ad-verso, trans-verso à espiritualidade do sonho de ser o
ser, engolfando-se perpetuamente no vazio nada da náusea perpétua.
@@@
Fantasiar os modelos avigorar
De ex celsitude e fé
De achar-se a cada momento de meditação
Ou de manumissão da sensibilidade e comoções,
Ambicionando a harmonia revérbero do autêntico,
Mas um revérbero denunciador,
“O autêntico domínio de contemplar de frontispício,
Enxergando factos que geralmente não avista”.
@@@
Autônomo considerar ilimitado,
Autônomo – alvitre da pulcritude incomum
Num único feitiço,
Num só reflexo ou iluminar das sensações,
De suas grandezas de sentir e percepção,
Num somente pasmo das sensibilidades
E sensibilidades que desabotoam os hábitos de quem
reside na solidão
Ser, os outorgamentos reais do Não – ser,
Profundez da fatuidade desajuizada,
Báratro da altivez imponderada, disparate,
Superficialidade do orgulho descaracterizado,
Ostentação de ser, de suceder,
De passar a adorar no decorrido e trajectória
Da existência
O esplendor da castidade intelectual,
"... Inteirar o saber sensitivo ao
Saber lógico para abolir o raciocínio
Presente, alteando a uma causa
Não unicamente da cabeça, mas do Ente por
completo”.
Espertando em mim as energias fecundantes da
existência,
Alfinetando em mim as ociosidade febundantes
Das brancas nuvens,
As extensões dos anseios de desafaimar a avidez de
erudição,
As querenças das veras e da ciência
Perspicaz e infectadas de distintos eternos a serem
avassalados,
Executo a minha consciência âmago,
A natureza da existência.
#riodejaneiro, 11 de fevereiro de 2020#
Comentários
Postar um comentário