COMENTÁRIO DO AMIGO IVAN LEITE AO POEMA /**FONÉTICA DE VERNÁCULOS TRANS-LÚDICOS**/
**FONÉTICA DE VERNÁCULOS TRANS-LÚDICOS**
Manoel Ferreira Neto.
"JOGADAS GENIAIS COM A DIVISÃO DAS PALAVRAS DOBRANDO-LHES O
SIGNIFICADO." (Ivan Leite.)
O melhor mesmo é dizer "Há sempre o primeiro". O primeiro abre
as portas para outros, outros, quiçá muitos outros.
Por que estou escrevendo assim? Desde os anos ´80 divido as palavras,
trans-gredindo as leis gramaticais - "cosita" que aprendi com o
mestre Martin Heidegger.
Já concedi várias entre-vistas para jornais, televisão, emissoras de
rádio, aqui no Facebook, e ninguém se referiu a isto da divisão das palavras.
Pensei até que só no Quinquagésimo Milênio alguém iria tocar nesta questão.
Não precisei esperar quarenta e sete milênios para este fenômeno da
des-coberta de minhas divisões de palavras. Aqui no Terceiro Milênio, aqui no
Facebook, acontece o primeiro, Ivan Leite, lá das terras do Sergipe, tocando
nisto. De modo simples, "Jogadas geniais com a divisão das palavras,
dobrando-lhes o significado".
Isso mesmo, Ivan Leite, divididas como faço, passam a figurar com outros
sentidos, não apenas o dicionarizado. Dependendo da intenção de leitura do
crítico, do leitor, com uma palavra apenas, ele pode ler a obra sob inúmeros
prismas, pode-se fazer várias leituras.
A partir de hoje, caríssimo Ivan Leite, o seu nome está escrito numa
linha de página de meu "caderninho especial", e na história de minha
obra como tendo sido o primeiro a dizer sobre as minhas divisões de palavras.
Sou mineiro, mas vou lhe cumprimentar como fazem os gaúchos, fica um
cumprimento mais carinhoso e eivado de meus sinceros agradecimentos;
"AQUELE QUEBRA-COSTELAS BEM CINCHADITO NO MÁS""
Manoel Ferreira Neto.
**FONÉTICA DE VERNÁCULOS TRANS-LÚDICOS**
Re-versos góticos de prazerosas náuseas solsticiando memórias
Inter-ditas no tempo irrisório do de-correr póstumo de nostalgias
Trans-literalizadas de razões in-versas ao subjetivismo sin-cronizado
À luz de ideais do vir-a-ser gerundiado de particípios, caos universal.
Holísticas de utopias in-versas ao baile trans-lúdico do amor
Esplendendo silêncios de luz que versejam e versificam o in-fin-itivo
Lácio das esperanças retrospectivas de éritos da felicidade efêmera
Entre a fonética de vernáculos eruditos e a semântica de letras
Nunciando raios de luz no fundo azul da floresta, dança divina
A reger pelo coração primevos brilhos do sol verbalizado de deuses.
Noite linda e fria, aquecendo as carências e ausências nas chamas
Elementares das achas de lenha crepitando-se na lareira
Velada e envelada de lembranças de instantes de erosias
Eleitas pela alma sedenta da uni-versal ardência do êxtase pleno
Seivado de origens e raízes do espaço lúdico do inconsciente.
Manoel Ferreira Neto.
(17 de maio de 2015)
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