COMENTÁRIO DA AMIGA, ESCRITORA E POETISA ANA JÚLIA MACHADO AO TEXTO /**PROSA ANTI-ESTÉTICA DAS PERS DE AMOR**//
PROSA ANTI-ESTÉTICA DAS PERS DE AMOR
Manoel Ferreira Neto.
O círio consiste em labaredas, labaredas bailantes,
passado dos cantores de vendaval
Ecoando em aflautados vividos,
Como o som excedendo
Pelo frio que abeirou
No exterior, boninas e mastros
Engendram um outro núncio,
Aqui meus caracteres resvalam
sobre meu semblante, entre os riscos,
Na proveniência de uma prosa em letargo!
Facultando finezas às sensações
Cedendo-me a sofrimento das recordações de um amor, licenciando a prosa
Por mim conversar... Estampado pelo mutismo
Mais uma porção, o apreciar a luminosidade,
Meu cio te avistando em asteriscos cintilantes
A harmonia, quedou em minhas garras,
Na lamentação dos panos,
Em irmandade com as escuridões
baixando bonanças, pronto o admirar
Que dês eternamente conheci a bem-querer
Colocando em perspectivas de querença
de prímulas íntimas idolatrando o viço do selvático da realidade,
aquele que só à dita transporta, mistura de sensações,
mesmice, carme que versam a representação em verbos
que desnudam as versejas do bem-querer,
estâncias aspergidas de processos e ilusões da alma
em enigma reza de investigar o futuro deificado,
eternizado à prosa estesia oposta à imaginação
que revigora o admirar e presenteia júbilo
à tranquilidade melodiosa da querença imortal.
Um amor que não morreu…vive de recordações, que o faz sofrer
Mas que crê que este amor com o desbrochar das flores se perpetuará.
Ana Júlia Machado
*PROSA ANTI-ESTÉTICA DAS PERS DE AMOR**
Pers de amor solsticiadas de neblina, lembranças, re-cordações nubladas
de sentimentos e emoções esplendidos ao tempo a fora querências trans-elevadas
ao ser das travessias, desejâncias trans-projetadas ao verbo in-finitivo das
passagens da sombra do sol posto ao silêncio dormindo a sono solto, à música da
vida orquestrando de ritmos suaves e divinos, melodia serena sentimentos que
brotam em reboada, a estrela tem luz própria, a estrada tem trilhas peculiares,
singulares, a vida é só um instante, é só um momento, voar ouvindo a melodia do
vento... a melodia do violino fala a minhas linguagem de volúpias e ex-tases
des-afinados, contrariando todas as semânticas e linguísticas, trans-mitindo
palavras, sentires além desejos sensoriais do espiritual, além clímax
sensacional dos sonhos do amor, além elo do ser perfeito.
Pers de amor pectivadas de inverno embevecido de estrelas dançantes onde
o In-finito entrelaça sentido ardente à liberdade do presente que ficou
volátil, à solta, às águas claras onde a lua nada deliciada na essência do ser,
elas são infinitas, no trans-curso do tempo são o oceano cultivando as delicias
de serem ondas em direção à praia, movimentos cadenciados da parassíntese em
profusão e deleite, a atmosfera oceânica convida ao sonho, ao recolhimento, o
luar maravilha com cores de sonho o in-finitivo do além, no outro lado do
oceano as flores são mais exuberantes, perfumes extasiantes, coração e
inspiração entram em ascese rumo ao cerne do Verbo nos interstícios entre as
vozes silenciosas silenciadas de silêncios e os silêncios sussurrados de
sussurros bemóis.
Pers de amor pectivadas de primaveras subconsciêntes amando o frescor do
silvestre da Verdade, aquele que só à felicidade conduz, sinestesia, monotonia,
poesia que versejam a imagem em palavras que despetalam as rimas do amor,
estrofes orvalhadas de signos e miragens da alma em incógnita prece de
perscrutar o horizonte sublimado, perpetuado à prosa estética in-versa à
fantasia que vitaliza o olhar e dá alegria à serenidade melódica do amor eterno.
Manoel Ferreira Neto.
(10 de maio de 2016)
Comentários
Postar um comentário