#VERSO-UNO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: POEMA
As sombras
da etern-idade,
Etern-itude
dos universos do sublime,
Itud-idade
de paisagens tecendo o ser
De
excelências divinas
Contingenciadas
de origens,
Genesis,
Princípios
do silêncio,
Continuidades
do ser-com
A solidão de
pretéritos de dogmas e preceitos,
Antanhas
ilusões
Do perdido
retorna nos sibilos de vento,
No onírico
de alguma ilusão noctívaga de iluminação,
De futurais
utopias e ideais,
No crepúsculo
das oliveiras
O manto
sagrado de passagens,
Metamorfoses,
Símbolos,
Signos...
O amanhã
florescia nas bordas,
O tempo
florando no além
De
in-fin-itivas regências dos verbos,
Nada de
quimeras per-vagando em vai-e-vens,
Roda-viva
dos fenecidos,
Nada de
sorrelfas circun-vagando em "zigues-zagues"
Na
superfície in-finita do celeste de estrelas e lua,
Outroras das
palavras enunciando sentimentos outros
A numimaram
carências, luminarem
As ausências
e falências do vazio
De perpétuos
e perenes,
Emoções
dispersas a recitarem universos de signos,
Símbolos,
Metáforas,
Declamarem
sin-estesias do vir-a-ser
De imagens
líquidas das a-nunciações da sensibilidade,
O que...
Acontecem
num segundo e de imediato se esvaecem,
Às vezes a
memória nem registra,
E quando se
faz necessário
Mergulhar
profundo para saber
Ou esperar
Que elas se
literalizem.
Vazio-de-verdades
a ensombrecer medos latentes de mistérios inauditos, enigmas in-cognoscíveis,
renovando-se nas bordas límpidas do desconhecido, as mãos plenas do místico,
manifestos de enigmas à percepção ininteligíveis, re-fazendo-se nos limiares do
imemorável Cócito,
Olhares
frios do mítico,
alucinados
diante
aos
subjuntivos do eterno.
Aléns-da-ausência,
vazios perfazendo caminhos, percorrendo ilimites à busca de esvaecerem-se,
aléns-da-falta, tristezas, saudades dos perdidos sonhos da plen-itude,
aléns-de-manque-d´êtres, de sendo-em-sendo nadas e nonadas estagnados, em-si de
náuseas, aléns-da-falha, pontes partidas, caminhada interrompida, nada de
travessia, o vir-a-ser no longínquo, no distante, esperanças esvaecem-se livres
à mercê das miríades de luzes quebradas...
Senões de
margens nas sendas do lá-jamais, senões de poeiras nas veredas de "tudo
passa", sendas de "nada é eterno", senões de pontes partidas
emoldurados no porta-retrato de infinitos desfacelados, de arribas,
ornamentados de vazio, senões de nonadas despersonalizando travessias, nada de
senões ao longo do deserto entre as palavras e as magias da Vida...
Tese,
anti
tese,
sin
tese.
Anti-sin
tese
Acendo um
cigarro ao pensar em revelar as teses, antíteses, sínteses, e saboreio no
tragar e expelir a fumaça a libertação de todos os pensamentos e idéias, sigo o
fumo como um destino próprio, a libertação de todas as especulações e perquirições,
e a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal humorado.
Cores vivas
no útero de arco-íris versadas de pretéritos brilhos, embelezando o outrora dos
milênios, arrebiques de passados séculos, estesiando o outrora de genesis ao
Som do Cântico dos Cânticos.
O crepúsculo
dos ocasos,
A noite,
madrugada dos efêmeros
Sublimes da
Verdade...
Verso-Uno de
sentimentos e emoções,
Sono e
sonhos
De outras
luzes sob o picadeiro
De quimeras
e sonhos do Eterno...
De cores
futurais a ilustrarem as diretrizes da imagem
Das trilhas
e orlas do espírito do sentimento do
Verbo Amar
de Sonhos Outros
DA
COMPL-ETUDE...
#RIODEJANEIRO#,
13 DE NOVEMBRO DE 2018#
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