#EX-POENTES CHUV-ILHADOS DE VENTOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Não
con-sagro ex-poentes
Nem dialecto
exclusivo,
Não desejo
acatar
Tão-pouco as
balizas da expressão.
Elas brotam,
como flúmen,
Como seiva
nas veias,
Como eidos
nos recônditos do in-visível,
Indizível,
sensível,
Tão
instintivas que nem se entende como foram escritas
Como foram
inspiradas, em que foram laboradas
Em que
tempos do ser foram fertilizadas de imaginação,
Em que
espírito do tempo e dos ventos
Chuv-ilhados
de quimeras - chuv-ilham itaocas no bosque
Foram
criativadas de ilusões,
- E que no
final não deixam de ser tão ideadas –
Concluídas
com ornato na sua mestria escrupulosa,
Trans-parência
que se des-enraíza do chão.
Já no
interior da geometria não-euclidiana,
Geometria
alicerçada sobre uma hipótese desigual
Gloriosa,
Elegendo uma
erudição con-gruente
E sem
antagonismo...
Irrepreensível
do seu aperfeiçoamento,
Um poema
espontâneo,
Da
existência e do indivíduo.
#RIODEJANEIRO#,
19 DE NOVEMBRO DE 2018)
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