PERGAMINHOS PERDIDOS NO TEMPO** Manoel Ferreira Neto: DESENHO/GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: FILOSOFIA MÍSTICA
La-la-ra-la-la-la
Pergaminhos
perdidos no tempo
La-la-la-ra-la-la
No tempo,
perdidos os sons de palavras
La-la...
La-ra...
La-ra-la...
Pergaminhos
de místicas visões de estrelas no infinito
No tempo
perscrutados, desejados.
La-la...
Pergaminho
De letras
góticas, vernáculo simbólico
De
significados clássicos, metafisicas epistemológicas,
Metalinguísticas
dos tempos e silêncio,
Semânticas
da solidão e da liberdade,
Solsticiando
no inter-dito do verbo e do tempo
Os
eclipses da lua que fulguram as iríasis
Da prosa
em devaneios à forja
Das
miríades de luzes diáfanas,
Que
numinam na alma as utopias
Eruditas
e clássicas,
Per-fazendo
sendas e veredas,
Volando
as cintilâncias numinosas
Que
per-vagam livres e solícitas
Os
caminhos do vale às colinas distantes,
Ao oceano
a perder-se nos linces da visão,
Ondas de
água à mercê das brisas
Trilhas
da orla marítima, aos picos longínquos,
Banhadas
pelas águas de todos os mares,
Sob a
mística visão do eterno
Seduzindo
as paisagens do horizonte
A
versiarem as lâminas de espectros
Sarapalhados
ao longo dos verbos do in-finito,
Bolinando
o panorama do deserto,
Aduzindo
as cores astrais do celeste espaço,
Conduzindo
os espectros de luz e trevas
A
templarem de horizontes e alhures
O
longínquo do éden, o silêncio gethsemânico
Das
esperanças, sonhos,
Das
fantasias, ilusões...
Das
utopias, ideologias,
Re-fletindo
o grito antigo...
Quem
protege o espírito dos sonhos e utopias tem a confiança do tempo e do ser!
Pergaminho
De letras
ipsis de éritos inolvidavéis,
De
fonemas litteris de érisis
Que
prescreverão na soleira da eternidade,
Das
etern-itudes,
A
linguagem e o estilo pleno de metáforas e sin-estesias,
Complexos
à luz de uma com-preensão,
Em
verdade, herméticos na metafísica das idéias,
Inteligíveis
no decurso de tempos inestimáveis,
A
estética e o belo uni-versal
A
esplenderem, sarapalharem
Nas
dimensões sensíveis, trans-cendentais
O eidos,
cerne, núcleo
Do tempo
A
verbalizar os vestígios do Ser
Perdido
nas dialécticas do efêmero e eterno,
Nos
sonetos metrificados de silêncios e sons in-auditos,
Nas
metafísicas da solidão e do desejo da plen-itude,
Nos
sonemas da liberdade e utopias,
Das
frases e dos dias invisíveis,
E das
idéias da sublim-itude
Nas
filosofias da sabedoria e do conhecimento...
Pergaminho
De letras
a semantizarem
De
inter-ditos, mistérios, enigmas, segredos
As
místicas visões do além,
As
lendárias sensações da etern-idade
Os
legendários sibilos do vento que templa o tempo
De luzes
e sombras...
#RIODEJANEIRO#,
16 DE NOVEMBRO DE 2018)
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