#PSICANÁLISE DE CHAMAS E INTELECÇÕES# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Transo a
agreste açuda de ver-ificação, laborando aqui e ali, cobiçando o que
aprazivelmente me reside; enfim, quem não se acha a si defronte de homem
dividido em dois que intenta unir as duas sêmis, da sorte ao cálido de malícia,
ao agre maldizente caminham as concepções de acepções, vis-à-vis, entendimentos
acerca do futuro, do que há-de vir?
Isto sem
interceder na construção, representações, pensamentos, quimeras, a partir de
escutá-las falarem as realidades, situações e circunstâncias imanentes,
auscultá-las pulsando as con-tingências, e vede o fundamento de, enquanto
concebo, escutar canções sei espertam sensibilidades e sensações penetrantes,
intuições e ternas ideias, mesmo não os divisando, a hegemonia da intelecção
intervém.
Abalo rápido
pelos locais de passagens e confortáveis de veredas de chama e intelecção,
anelos e intenções, excessivamente enormes sob o mirar dos homens, indivíduos,
cidadãos, isto é, sob o examinar do distinto.
O livro,
alegação e comparsa de anseios e devaneios, - que sabe ele do que será, ele que
não sabe o que é, não soube o que fora? Ser o que pensa? Seria que algo
sentisse? Ser o que fora inspirado a ser, projectado a ser? O que não se é
capaz de conceber não pode ser dominado. Pode ser tanta coisa - seria o
confrade de todos os instantes. A prática da aliciação, atualmente, está em
decurso: relaciona-se de erudição se subsiste uma apenas postura neste universo
adulterado de que consiga falar serenamente: fui quem o fiz, fui quem o
patenteou.
Admito as
atuações, incumbência, ambição de independência e escrúpulo? Mas não se
converterão distintos ao concretizarem-se? Não existirão distintos que os
procedam em minha vez? Outros que me são mais prediletos do que eu e que se
nutrirão de minha seiva. Experimentar-me-ia legitimado se ao menos mourejasse
genuíno, inédito, novito em folha, não carregasse exclusiva situação além da
probidade.
Esse
forasteiro, na consciência, sentenciou a conduta, rotinas, princípios, escuta
os berros do bando que lhe reside, agrilhoas e cadeia de argolas aguilhoa nas
ossadas. Não prevejo outro modus operandi de atuação, por quem sentencia a
presteza e contesta pronunciando somente me responsabilizar mais e mais,
engajar-me por inteiro – magnífico, não se pretende outro facto salvo cerrar as
entradas para mais além do limite em que pode, segundo as circunstâncias de
tempo e lugar, chegar os dados que permitem verificar-lhe a autenticidade, as
chaves arrumo-as em mão - salvo presentear as costas, escanganhava as
apreciações em cantos, tascas, sacrários. Competem-lhe o panegírico de suas
conveniências e idealismo, a crítica aos distintos.
O arco da
velha acaba sendo incapaz de explicar condutas e atitudes do homem. Termina por
ser ridículo, imbecil, objeto de chacota, mofa, risos e gargalhadas obtusas. O
arco da velha que significa o absurdo perde a hegemonia da absurdidade diante
de alguns homens, ultrapassam todos os limites do absurdo.
Imaginação
fértil... Quê esplendor! De se lhe tirar o chapéu, com aquela pompa de
reverência! Grandes obras podem ser feitas com ela, obras que servem à
humanidade por sempre, realizam a pessoa em todos os níveis.
#RIODEJANEIRO#,
17 DE NOVEMBRO DE 2018)
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