#POETERENÇAS DE BO-TEKO: DES-APRENDENÇAS E APRENDENÇAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
"A obra
em si mesma é tudo; se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não
agradar, pago-te com um piparote, e adeus."(BRÁS CUBAS)
De
pretéritos, a moldura de glórias do verbo e conquistas do pleno que se faz
continuamente, dos efêmeros que se perpetuam, dos vazios que multiplicam para
abrangerem as dimensões do conhecimento e sabedoria, krishna de taos que vedam
o espírito de saber a sabedoria da plen-itude do amar, amando o amor. Útero das
palavras, útero de versos do amor-sonho de serem momentos, instantes
re-fletidos no espelho das imagens/peças de pintura trans-cendentes da alma, da
imagem trans-lud-ente das inspirações do ser.
Nada saber,
de nada conhecer,
Das
caminhadas, dos caminhos
Haveriam-de
ser,
Tempos, no
meio do mundo,
Desejos de
outras trilhas,
O preço da
magia das coisas,
Achas
jogadas na lareira, chamas acesas,
Miríades de
raios,
Selei os
envelopes, missivas escritas
Imaginárias,
ilusórias, fantasiosas,
Postei-as no
correio de porto
De onde
iniciaria outra viagem,
Era seguir o
destino, as missivas foram
Enviadas de
avião,
Cositas na
mochila,
"Os
caminhos mudam com o tempo...",
Só o tempo
muda os destinos sonhados
Do
coração...
Viagem,
Viagem,
Viagem,
Tempo e vida
comprida...
Grand
Ser-Tao - Vedas, re-flexos diáfanos iluminando o templo do sublime, a tenda do
divino, a-núncio, re-velação, núncias luzes de espectros perspectivando
horizontes, divin-idades alvejam os poemas e cantos místicos, míticos,
lendários, e as flores brotam do outro lado da rima, o verdadeiro sempre será
profundo.
A missiva ao
futuro,
A fora
enviada,
O amor e
arte se tocam, sentem-se,
Seguindo o
destino,
Outras
visões, outras des-aprendenças,
Outras
aprendenças,
Conhecidas a
solidão, o silêncio, as utopias,
Outros
projectos, a lareira, inspiração,
As andanças,
conhecimentos, sabedorias,
No bojo, na
algibeira, no alforje,
As palavras
mudaram seus sentidos,
As
gramaticices modernas envelaram os significados,
Significantes
almáticos,
Outras
linguísticas, semânticas, metáforas,
Metalinguagens,
Rumino em
nome do que está dentro do objeto
Atrás do
atrás do pensamento-sentimento,
Da
ideia-emoção,
A
"viola" e o "poeteiro" se tocam,
As
"cores" e "pintora" se abraçam, beijam-se
Tempos e
poeiras a serem trilhados,
Utopias e
desejos,
Nas
encruzilhadas,
Para um bom
sendeiro, mambembe,
Peregrino,
viajante,
Nada é
distante, longínquo,
Os desejos
ultrapassam todos os limites...
Outros
projetos se patenteiam,
Nas
florestas, orlas marítimas, nos bosques,
Nalgumas
ruas pelo mundo,
Continua a
jornada,
As
"aprendecenças" devem continuar...
Para uma boa
"pintureira", o espirito,
A
espiritualidade são íntimos,
Habitam na
Humanidade do Ser,
Tudo são
apenas entregas e fé.
A alma é
plácida e se amolda a todos os gestos do corpo, em mim é vasto e verde o
silêncio, em mim são amplo e amarelo a solidão e os volos, ornamento dos
sentimentos da solidão-verbo com as vozes da esperança-regência das estesias do
pleno, revelando os interstícios de minh´alma - os querubins existem.
"Os
caminhos mudam com o tempo...",
Só o tempo
muda as linguísticas das utopias,
As
metalinguagens que arrancam do íntimo
As verdades,
inda que efêmeras, das miríades de luzes
Que se
tornam outros linces de lâminas de águas
Que
goticulam no cerne das inspirações e das intuições,
Poeteiro e
BO-TEKO se tocam, se sentem, comungam-se,
SIN-TETIZAM-SE
Nas tetas do
Ser,
Do Amor,
Da
Liberdade,
Das Artes,
Do
Companheirismo,
PINTOREIRA E
POETEIRO,
Nas poeiras
metafísicas
De desejo
Da
Humanidade do Ser
Entre as
criaturas,
Entre os
indivíduos,
Entre os
homens,
Entre os
sonhadores.
Perguntas
não vão me res-ponder o infinito habita o verbo do sonho de amar, e o eterno
habita o sonho de amar o verbo dos in-fin-itivos in-finitos da verdade de
vers-templar uni-versos e horizontes, miríades de sentimentos e emoções rolam
no íntimo, des-lizam nos re-cônditos da memória, mov-ência de desejos e
vontades do eterno, a verdade dos desejos e vontades do pleno soleniza o
espírito das querenças do sublime, po-esia e imagens vivas do há-de ascender as
origens da fonte de águas cristalinas, rio da plen-itude.
#RIODEJANEIRO#,
24 DE NOVEMBRO DE 2018)
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