SONIA Sonia Son Dos Poem Gonçalves POETISA E ESCRITORA COMENTA O TEXTO /**SILVESTRE DA FLORESTA DE SENDAS E VEREDAS**/
Eh Manu, abusou em inglês?...Texto maravilhoso adorei...assunto em pauta
amor sendas, veredas, entrega alma, romance, um passeio e tanto nas estrelas
poéticas amorosas e relacionamento intimamente delineados nas metáforas
inteligentes, tudo muito lindo, um show de texto...Parabéns! Bjos
Sonia Son Dos Poem Gonçalves
**SILVESTRE DA FLORESTA DE SENDAS E VEREDAS**
Tecido minucioso, sinuoso com fragmentos de metáforas que inscrevem nos
espaços de entre o clÍmax divino do gozo o sentir corpo e alma voando aos céus,
ao espaço, perambulando nas alamedas sem saída dos horizontes, entre as
constelações, prazer contingente elevado ao verbo do encontro com o espírito do
verbo, do tempo de koinonia do "eu" e "outro". Destituída
de instinto, a carne sente o esplendor do instante, êxtase, volúpia, a alma se
suspende no tempo que se esvaece de segundo em segundo, o resto não é o
silêncio das dimensões sensíveis e espirituais, mas as ruminâncias de
compl-etude do verbo doar a entrega da querência do clímax e a regência nominal
de con-sentir, permitir a leveza do sentir livre e espontâneo a satisfação,
"Conúbio de Ganache", o ser na continuidade dos momentos, estrelas
cadentes, fases da lua no jogo lúdico de mudanças instantâneas no
instante-limite, jogo erótico de volúpias instantâneas, efêmeras, a roda viva
girando nos côncavos e convexos do espelho das sensações inauditas esplendendo
no silvestre da floresta de sendas e veredas de orvalhos noctívagos, seivando o
broto das flores para o despetalar no amanhecer, no lírico dos campos de lírios
e trigos de neblina do amanhecer, envelando a visão do longínquo e distante, do
próximo e perto, de confins e arribas, das pre-fundas e abismos, fecunda de
libidos pronominais do espírito o ad-vir pleno do "nós", ab-solut-idade
do corpo e alma no baile anti-sáfico da natureza, na dança anti-erótica
defectiva da felicidade no proscênio de katharsis da pureza, sentimentos e
emoções sui generis do amor do verbo afagar as dimensões do prazer.
Make love not full time, even though the short moments of feeling the
contingences of being alive and able to feel pleasure as the image, efigie of
the absolute.
Amar. Intimar no eidos da entrega solidão
E silêncio do eterno enquanto efêmero,
Vice-versa,
Nos solstícios barrocos da beleza sensual,
No ocaso dos crepúsculos simbolistas da beleza do belo,
Do eterno enquanto vazio,
Vice-versa,
No crepúsculo romântico da perfeição
No alvorecer expressionista do verbo-para o ser
Entre o ato do amor livre e a atitude do amor
Eivado de verdades e esperanças
Do ad-vir das deus-itudes e deus-idades da verdade.
Delícia do amor íntimo. Degusto da intimidade o sensível do ser-prazer
eterno da vida.
Manoel Ferreira Neto
(Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2016)
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