**SILVESTRE DA FLORESTA DE SENDAS E VEREDAS** - Manoel Ferreira
Tecido minucioso, sinuoso com fragmentos de
metáforas que inscrevem nos espaços de entre o clÍmax divino do gozo o sentir
corpo e alma voando aos céus, ao espaço, perambulando nas alamedas sem saída
dos horizontes, entre as constelações, prazer contingente elevado ao verbo do
encontro com o espírito do verbo, do tempo de koinonia do "eu" e
"outro". Destituída de instinto, a carne sente o esplendor do
instante, êxtase, volúpia, a alma se suspende no tempo que se esvaece de
segundo em segundo, o resto não é o silêncio das dimensões sensíveis e
espirituais, mas as ruminâncias de compl-etude do verbo doar a entrega da
querência do clímax e a regência nominal de con-sentir, permitir a leveza do
sentir livre e espontâneo a satisfação, "Conúbio de Ganache", o ser na
continuidade dos momentos, estrelas cadentes, fases da lua no jogo lúdico de
mudanças instantâneas no instante-limite, jogo erótico de volúpias
instantâneas, efêmeras, a roda viva girando nos côncavos e convexos do espelho
das sensações inauditas esplendendo no silvestre da floresta de sendas e
veredas de orvalhos noctívagos, seivando o broto das flores para o despetalar
no amanhecer, no lírico dos campos de lírios e trigos de neblina do amanhecer,
envelando a visão do longínquo e distante, do próximo e perto, de confins e
arribas, das pre-fundas e abismos, fecunda de libidos pronominais do espírito o
ad-vir pleno do "nós", ab-solut-idade do corpo e alma no baile
anti-sáfico da natureza, na dança anti-erótica defectiva da felicidade no
proscênio de katharsis da pureza, sentimentos e emoções sui generis do amor do
verbo afagar as dimensões do prazer.
Make love not
full time, even though the short moments of feeling the contingences of being
alive and able to feel pleasure as the image, efigie of the absolute.
Amar. Intimar no eidos da entrega solidão
E silêncio do eterno enquanto efêmero,
Vice-versa,
Nos solstícios barrocos da beleza sensual,
No ocaso dos crepúsculos simbolistas da beleza do
belo,
Do eterno enquanto vazio,
Vice-versa,
No crepúsculo romântico da perfeição
No alvorecer expressionista do verbo-para o ser
Entre o ato do amor livre e a atitude do amor
Eivado de verdades e esperanças
Do ad-vir das deus-itudes e deus-idades da verdade.
Delícia do amor íntimo. Degusto da intimidade o
sensível do ser-prazer eterno da vida.
Manoel Ferreira Neto
(Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2016)
Tecido minucioso, sinuoso com fragmentos de
metáforas que inscrevem nos espaços de entre o clÍmax divino do gozo o sentir
corpo e alma voando aos céus, ao espaço, perambulando nas alamedas sem saída
dos horizontes, entre as constelações, prazer contingente elevado ao verbo do
encontro com o espírito do verbo, do tempo de koinonia do "eu" e
"outro". Destituída de instinto, a carne sente o esplendor do
instante, êxtase, volúpia, a alma se suspende no tempo que se esvaece de
segundo em segundo, o resto não é o silêncio das dimensões sensíveis e
espirituais, mas as ruminâncias de compl-etude do verbo doar a entrega da
querência do clímax e a regência nominal de con-sentir, permitir a leveza do
sentir livre e espontâneo a satisfação, "Conúbio de Ganache", o ser na
continuidade dos momentos, estrelas cadentes, fases da lua no jogo lúdico de
mudanças instantâneas no instante-limite, jogo erótico de volúpias
instantâneas, efêmeras, a roda viva girando nos côncavos e convexos do espelho
das sensações inauditas esplendendo no silvestre da floresta de sendas e
veredas de orvalhos noctívagos, seivando o broto das flores para o despetalar
no amanhecer, no lírico dos campos de lírios e trigos de neblina do amanhecer,
envelando a visão do longínquo e distante, do próximo e perto, de confins e
arribas, das pre-fundas e abismos, fecunda de libidos pronominais do espírito o
ad-vir pleno do "nós", ab-solut-idade do corpo e alma no baile
anti-sáfico da natureza, na dança anti-erótica defectiva da felicidade no
proscênio de katharsis da pureza, sentimentos e emoções sui generis do amor do
verbo afagar as dimensões do prazer.
Make love not
full time, even though the short moments of feeling the contingences of being
alive and able to feel pleasure as the image, efigie of the absolute.
Amar. Intimar no eidos da entrega solidão
E silêncio do eterno enquanto efêmero,
Vice-versa,
Nos solstícios barrocos da beleza sensual,
No ocaso dos crepúsculos simbolistas da beleza do
belo,
Do eterno enquanto vazio,
Vice-versa,
No crepúsculo romântico da perfeição
No alvorecer expressionista do verbo-para o ser
Entre o ato do amor livre e a atitude do amor
Eivado de verdades e esperanças
Do ad-vir das deus-itudes e deus-idades da verdade.
Delícia do amor íntimo. Degusto da intimidade o
sensível do ser-prazer eterno da vida.
Manoel Ferreira Neto
(Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2016)
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