**SOLUTA-AB DAS MENTIRAS MILENARES** - Manoel Ferreira
Ribalta de buscas outras de res-postas a questionamentos da vida, de
quem sou, que se me vão re-velando a cada milímetro de profundidade do
mergulho, à luz de pretéritos estilo e linguagem, mas trazendo na algibeira e
alforje conhecimentos amadurecendo, projetando-se com liberdade e abertura,
para novos encontros com idéias e pensamentos des-velados de tradições e
conservadorismos. Algemas e correntes no chão. Sistências da per da vocação não
a sabedoria litteris das ipsis vivenciárias, vivenciais, mas a consciência do
perpétuo aquém das dúvidas e incertezas na precedência dos medos e hesitâncias,
alfim o nada e o efêmero são pedras de toque da vocação não à esperança do
sonho, verbo do in-transitivo subjuntivo dos transitivos temas e temáticas das
evocações ao pleno, , mas a gnose do limítrofe tempo, exíguos segundos e
minutos, entre o alhures e o algures do começo e fim, bem e mal, verdade e
in-verdade do soluto-ab das travessias de uma margem à outra no rio de águas
sarapalhadas de dialécticas do pretérito e vir-a-ser, cujas pontes foram
partidas ao longo das ipseidades do vazio das trevas da jornada à mercê da
noite rumo ao alvorecer transcendental ocidental, pois que o oriental é de
outra miríade.
Novo homem. O tempo, o ser inda não re-velaram a liberdade eidética,
cuja vida e morte não sejam princípios e dogmas bíblicos de todas as
peren-itudes, contudo, mas e porém, no seio dela o leite que alimenta e
substancia as sendas silvestres no per-curso e de-curso no caminho-da-roça,
vale a pena que escreve a sorrelfa e quimera das querências dos limites e
desejâncias do uni-verso horizonte, confins aquéns, arribas além da soluta-ab
das mentiras milenares e eternas.
Quê liberdade! Quê Novo Homem! Vou-me afogar nos precipícios do mar,
oceano, e no pretérito dos verbos conjugados com imperfeições nada terei
a-nunciado de quem sou, apenas paixão e fantasia...
Manoel Ferreira Neto.
(Rio de Janeiro, 24 de julho de 2016)
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