COMENTÁRIO DA AMIGA VIVIANE FERREIRA AO TEXTO //**ALVORECER DO VIR-HÁ DE SER**//
A in-vestigação da verdade nos
leva a conhecer nosso passado eivado e alcançar o
inaudito.
A alegria do conhecimento é um esplendor, que nos
leva a querer que o outro também conheça, mas, na maioria das vezes, a verdade
não é entendida e não é passada devido chacotas, olhares cínicos. As vivências
e/ou experiências com o Absoluto, uma chama do inaudito, ameniza o que a alma
sente.
As voláteis inteligências vivem e eternas criações,
para que um dia, o espírito da verdade apareça em toda sua pleni-tude, que será
o Verbo tran-sitivo direto mais-que-perfeito com miriades de cores
deslumbrantes! Com certeza há de vir-ser.
Viviane Ferreira.
*ALVORECER DO VIR-HÁ DE SER**
Voláteis inteligências eivadas de
pretéritas e inauditas pers do desejo incólume de criar, re-criar o outro dos
questionamentos do sublime, perpassando conhecimentos retrógrados, sabedorias
demodês, olhar cínico e sarcástico, sorriso amareliçado, como pudera con-sentir
com tantas vulgaridades e nosenses ao longo das suas in-vestigações da verdade,
quiça explique não era inda o tempo de traçar as suas linhas, fundamentá-la com
as experiências e vivências, quisesse apenas amenizar as angústias e tensões da
alma, preencher os vazios fosse com o que fosse. Tudo resultou em nada.
O que me fora vazio hoje é um abismo sem margens em todos os sítios da alma; o
que me foram ausências do verbo desejar o conhecimento dos sonhos habitavam-me
hoje são querências do sentimento-verbo do que trans-cende os mistérios,
enigmas da oarigem da alma, rituais, mitos da genesis do pretérito eivado de
in-verdades; o que me foram os manques-d´êtres do sonho de amar, amor às
esperanças que projeta o não-ser aos auspícios do in-finito, na síntese do
divino e absoluto re-vestem-se do cântico dos cânticos da fé, não há sonho sem
esperanças, não há esperanças sem fé, não há o outro do verbo realizar o ser
sem os inauditos do estar-no-mundo, não há o amar nverbo intransitivo do
silêncio sem o in-finitivo do amor que se esplende aos templos de efígies
místicas, re-templando as luzes ad-vindas da imensidão do espaço poético,
incidindo no paráclito que flui raios pelos cantos e recantos, despertando na
longevidade do ser as miríades numinosas do surdo-ab do nada e efêmero,
acendendo as chamas nas lenhas da lareira, projetando as carências e medos do
desconhecido ao olimpo dos valores e virtudes do espírito fenomenológico do soluto-re
indício "starting over" das primevas quimeras e fantasias da alma,
eidos da arte e do belo, da linguística e da semântica das águas vivas que
escrevem com oléculas de hidrogênio e oxigênio o líquido puro e sublime das
nonadas-trave3ssias, passagens-nadas ao juntivo-sub do há-de ser.
As voláteis inteligências são dotadas de talentos e dons para re-criarem
palavras dicionarizadas com sentidos vulgares, servindo apenas para tirar o
osso da carne do diálogo, comunicação, entendimento, deixar-lhe tornar-lhe
cinzas livres, eviando-lhes, seivando-lhes de pás lavrando as mânticas-se,
isticas-lingue do perpétuo efermerizando o soluto-gito dos cócitos do ser tao
nonada da vida do viver que é sempre, desde a eternidade à eternidade, muito
perigoso. Nas utopias do ser tao mineiro não habitam a iluminidade do ser, o
iluminismo do ser-verbo, mas os raios de sonho da verdade que se plen-ifica de
volos de etern-itudes. O iluminismo não dialetiza o surdo-ab do soluto-ab,
apenas desliza e escorrega nos êtres-manque das solícitas verdades do efêmero e
nada.
As voláteis inteligências con-sentem sítios outros da sensibilidade,
subjetividade ao espírito da verdade que se projeta livre no tempo das memórias
da humanidade desejando o verbo da ple-itude conjugado com os temas e temáticas
da luz do crepúsculo da morte raiando e numinando o alvorecer do vir-há de ser.
Manoel Ferreira Neto.
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