COMENTÁRIO DA AMIGA SONIA SON DOS POEM GONÇALVES AO TEXTO //**INTERDITO DE CANÇÕES PRELIMINARES**//
Maravilhoso!!!!Parece
traduzir o que escrevo,..Teu rico vocabulário poético é surpreendente uma
viagem ao centro das estrelas num universo dos polares efémeros...Tanta magia
possui em seu texto que sim é mitico e mistico com certeza ..Senão for será o
mito do poeta dos escritos misticos , das miriades estelares, das corujas que
circundam as fases lunares...Teu texto é inspirador poeta!!Amei cada
linha...Bjos
Sonia
Son Dos Poem Gonçalves
Com
certeza é isto mesmo, Soninha. Sinto-me um mito sim, pois que nesta linguagem e
estilo não há quem escreva. Faço deste mito escritos místicos. Você traduziu
com excelência: "... mito do poeta dos escritos místicos..." Sempre
sonhei com a Filosofia Literária e Poética, mas tudo tem seus tempo, pois que
este tempo são as experiências vividas e adquiridas. Levei cinquenta anos para
realizar. Um grande abraço, querida, e obrigado pelo epíteto POETA DOS ESCRITOS
MÍSTICOS.
**INTER-DITO
DE CANÇÕES PRELIMINARES**
Manoel
Ferreira Neto/Ana Júlia Machado.
AMAR
Intransmissível
Um -Verso de eloquências de devaneios,
Entrançando
de imagos, ópticas,
Lobos
do "rosto-ser", sensibilidades sôfregas, pejadas
Ornando
de ânsias, imaginações, expectativas
Coligações
do "eu"/"tu", "nós" de pesquisas do outro mundo
A
feitiçaria do contacto, blandícia, a magnificência do enlevo,
A
deleitação do tempo nas alas das expugnações, execuções,
Alvoroços
paliando de existência a área de recompondo
De
posturas, momices, procedimentos,
Proferindo
o espírito na palavra da concupiscência,
Consciências
em sinopse experimentada, vivida,
Um-poema
de termos que patenteiam
Exactidões
do ser-nós,
Verso-uno
da criatividade da caridade que reside
A alma
de natureza do excelso,
Em
noitadas de lua e resplandeceria de astro
O
ser-verbo-do- pleno "adorar a querença"
Idolatram-se
encanastrados, em sinopse do irrepreensível
E do
inacabado no superior exemplar
Esplendoroso
ao futuro do tempo
Que
pressagia o alvorejar da insubstancialidade.
Inter-dito
de canções preliminares, blues liminares, ritmado de re-versas líricas do
singelo e sublime, das meiguices insolentes do inferno, melodiado de in-versos
sentimentos e emoções a sensibilizarem a alma, inspirando-a a con-templar nos
inauditos mistérios do eterno as linhas infinitas que tecem de sonhos e
esperanças o silêncio do som que esplende a todos os recantos e sítios da terra
volúpias voluptuosas extasiando as vontades do perfeito, em cujas bordas
residem nuanças in-finitivas da estesia do além, além prefigurado de nonsenses,
além performado de vacuidades, além metafórico de símbolos e signos genéticoas,
originários da luz que precede a concepção da vida, venezianas abertas para o
templo edênio do absoluto, por onde as contingências da morte, em rituais
míticos e místicos, bailam a performance da solidão do nada, e nas perspectivas
de que contingências são pedras angulares e de toque para a consciência e
sabedoria de outras dimensões sensíveis para a verdade de os verbos do ser
circunvagarem nas pre-fundidades do pretérito sempre à busca de suas origens,
com isto esperando alçar vôos percucientes ao uni-verso das angústias e
prazeres, volúpias e a-gonias, ao horizonte das náuseas e medos, assim
suprassumindo os folk-lores da morte além da morte, aquilo de que no mundo as
felicidades são efêmeras, quase idílios, mas na morte, além da morte o vazio
pleno e imortal das esperanças e sonhos, as dores e sofrimentos do mundo são
alegrias e prazeres inomináveis, indescritíveis.
Ah,
creio que a vida e a morte não me dizem mais quaisquer sentidos, quaisquer importâncias,
o melhor mesmo é seguir ouvindo cada vez mais nitidamente o inter-dito de
canções preliminares, canções que afinam os ouvidos para sentir o som
linguístico e semântico do vir-verbo de ser do tempo de origens e genesis das
primevas a-nunciações do que concebe a vida precedendo o espírito, antecedendo
a alma, postergando e protelando o corpo de carne e ossos.
Luzes
no caminho de trevas. Flores nos silvestres das baiúcas, onde o nada, nonada,
efêmero, vão de cara a cara com o deserto da vida sem qualquer essência,
projetam, lançam o tempo das efemeridades à vacuidade do não-ser da morte. A
vida são os inter-ditos de canções preliminares, blues liminares, em cujas
singulares e peculiares notas o absoluto fenece e o nada concebe-se nas
dialéticas do olho que manda o outro olho catar coquinhos no terreno baldio das
pectivas-inter do sentimento à busca da inspiração do poema-som da id-ent-idade
pre-sent-ificada da verdade.
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