RESPOSTA À ANÁLISE METAFÍSICA DA PINTORA, ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA Graça Fontis À PROSA #LONGEV-IDADE ETERNA DO DESERTO#
Há-de se
tomar em consideração e objeto de compreensão e entendimento da explêndida
análise metafísica composta e realizada por minha Esposa e Companheira das
Letras, Graça Fontis, em dois momentos distintos: em primeira instância as
circunstâncias e situações da criação e recriação de signos, gestos que se
tornam vozes, o espaço, onde os sonhos são reportados no real presente. Neste
âmbito, a crítica metaforiza as sombras, as sinuosidades, ziguezagues do
pretérito, do passado, dores, sofrimentos, e ao mesmo tempo revelar que estas
sombras são o re-verso, o in-verso, começar no in-verso para alcançar o verso
verdade, por isto "retorcida árvore", mui bién representada no que
tange ao estilo e linguagem peculiares e autênticos do autor, do escritor. São
eles a luz, a contraluz do re-colher, a-colher com vivacidade as limitações de
fatos simbólicos. E neste sentido há-de se esclarecer que a crítica Literária
Graça Fontis, ao dizer sobre estas limitações enfatiza a trans-figuração,
"transfiguram-se elas na volaticidade ensombrecida dos acontecimentos
quiça indomáveis, coloca uma vírgula na crítica manuscrita "acontecimentos
quiçá indomáveis, extremos e artífices desta existência...", mas esta
vírgula não enfatiza a idéia de que os extremos são artífices da existência,
uma das visões da estética, conforme a obra de Fiódor Mikhailovich Dostoiévski,
assim finalizando a frase com ponto final e colocando "extremos e
artífices desta existência, enfatiza a frase anterior. Refere-se-lhe. O autor
se deita na tessituralidade real e aparente em desconexão para dar vozes aos
seus sonhos e utopias, aos seus ideais, idéias, para resgatar, recuperar o que
fora perdido no passado, o bosque das intenções, desejos, vontades de liberdade
e consciência, o que significa, significante e significado, de "cravado no
silêncio volutivo e ininteligível a tricochetar sutis segredos", o
mergulho as vontades, inda que ininteligíveis, anunciações e representações,
reste ao passado, as dores e sofrimentos, os cofres da inconsciência, segredos
rente às folhas mortas, e eles são palavras vivas de anuência e solidariedade
aos interditos da "existência evolutiva", a existência que se faz na
continuidade do tempo à busca do Ser.
Continua
Graça Fontis a descrever com categoria os caminhos do escritor na confecção,
elaboração de seu pensamento e idéias. Ao som improvisado de vários tons, rock,
blues, canções, baladas, nele habita oculto desejos submersos a emergirem
orgias de palavras, a música inspira a plenitude bela e profunda. A arte
orgânica a deslanchar os pensamentos e sensações no "mergulho intenso e
erudito", passagem do tempo na larga noite de um "viscoso equilíbrio
entre vida e morte." É justamente nesse espaço a sombra da "retorcida
árvore" que o autor se locomove para fundamentar as suas idéias e
pensamentos, entre o exagero e o êxtase.
Em segunda
instância, os desejos e vontades são apresentados pelo autor. Do ocaso, ele
quer distâncias, longítude. Regra o denso o selvático, isto é viver, assim o
diz o olhar ao entorpecimento da vida. Mas não é assim o viver, viver é
justamente regar as contradições e dialéticas, nonsenses com a água dos sonhos,
das esperanças, rumo à ponte levadiça no "excurso ilusionista às realidades
intangíveis, apenas explícitas por palavras formatando idéias e
pensamentos", mas à luz da realidade o "infinito espacial" que
cabe no autor, cuja consciência ultrapassa os limites do território para muitos
debilitados, mas para ele fonte de outros horizontes e utopias.
Com esta
analisa metafísica da prosa #Longev-dade eterna do deserto", a composição
de uma obra na "sombra retorcida da árvore", criando e recriando
signos, a crítica literária aponta mais uma das trajetórias da composição da
obra, ou seja, a metafísica dos desejos e utopias da solidão da longev-idade
eterna.
As
"flores" id-ent-ificadas ainda que sem rimas", flores aqui
conforme a crítica literária são a metáfora das esperanças, fé e sonho, inda
que em princípio apenas verbalizadas, o tempo lhes tornará em realidades, à
procura da consciência-estética-ética, na longeva miscigenação dentre raças,
dogmas e ideologias, pululando legendários preceitos, visão antropológica que a
crítica aponta como sendo a trajetória dialética e contraditória das
contingências étnicas, morais e éticas na continuidade do tempo criando e
recriando o Ser, dizendo a solidão esta utopia e deste sonho da
espíritualidade, o estar-se só diante dos questionamentos, indagações,
perquirições e perguntas, mas é a fonte da reflexão, da meditação, a solidão à
busca do silêncio, tão bem identificado no mover das circunstâncias e
situações, a luz do alvorecer que habita o silêncio, perdem-se e rencontram-se
analogicamente no desenrolar escandaloso da sensibilidade do autor, sensibilidade
entre o paradoxo, o extremo como a fonte da estética artística.
A crítica
assim mergulha nos intestícios da alma do autor no seu momento de criação e nas
contingências da vida, desejo de comunhão e síntese, sincronia e harmoniada
arte e da vida, os retorcimentos da linguagem e do estilo para encontrar a
eternidade das palavras, a eternidade de uma existência dedicada às artes.
De
excelência, magnífica análise metafísica.
Beijos nos
coração!
Manoel
Ferreira Neto
GRAÇA FONTIS
PINTORA, POETISA CRÍTICA LITERÁRIA ANALISA METAFISICAMENTE A PROSA #LONGEV-IDADE
ETERNA DO DESERTO#
É a sombra
da retorcida árvore meu criar e recriar signos, gestos que se tornam vozes,
reporto sonhos no real-presente, instantes de flashes a captarem vivazes limitações
de fatos simbólicos a transfigurarem-se na volaticidade ensombrecida dos
acontecimentos quiçá indomáveis. Extremos e artífices desta existência que no
latente ritmo débil e incessante onde me deito na tessituralidade real e
aparente quase em desconexão; cravado no silêncio volutivo e ininteligível a
tricochetear sutis segredos rente às folhas mortas a testemunharem palavras
vivas de anuência e solidariedade aos interditos do existir evolutivo, por
vezes distraído, mas que refletem a impassividade dos sentidos ilimitados ao
som improvisado de vários tons, rock, blues, canções, baladas a enovelarem
ocultos desejos submersos a emergirem orgias de palavras, quando libertas
confundem e estremecem as significações na plenitude bela e profunda, transpassando
fronteiras perceptivas na amplidão primeva da intuição, é a arte orgânica no
deslanchar os pensamentos e sensações no mergulho intenso e erudito, quase em
êxtase entre dor e euforia, mas visão íntima e lúcida refazendo nas brancas
linhas e invisibilidade do mundo o exercício de fazer acontecer dentro de
obscuros sonhos a contarem a passagem do tempo na larga noite de um viscoso
equilíbrio entre vida e morte.
Do ocaso
quero longitude, só expectação, explicitadamente regro o denso, o selvático, é
o viver assim diz o olhar ao entorpecimento da morte. Se quero mais? Eis uma
resposta que não advém as tantas manhãs e noites dormitadas, mesmo quando a lua
aponta esperanças, as flores identificadas ainda que sem rimas à procura da
compreensão na longeva miscigenação dentre raças, dogmas e ideologias, assim
pululando legendários preceitos com gestos meticulosos e sensatez dizendo estou
só; rumo à ponte levadiça no excurso ilusionista às realidades intangíveis,
apenas explicitas por palavras formatando idéias e ideais que se perdem e
reencontram-se analogicamente no desenrolar escandaloso da minha sensibilidade
dentro do infinito espacial que cabe em mim com uma consciência a ultrapassar
os limites do território para muitos debilitados.
Esta a minha
visão deste belíssimo texto, meu Escritor Favorito. Beijos, querido!
Graça Fontis
#RIODEJANEIRO#,
10 DE OUTUBRO DE 2018
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