#AFORISMO 981/ INSTANTE DE INTROSPECÇÃO DA ALMA# - PROJECTO #OS 22 QUE ANTECEDEM O MILÉSIMO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/FOTO/Manoel Ferreira Neto e Graça Fontis: AFORISMO
Epígrafe:
"É nas faces do tempo o inscrever-se angustioso do olhar
ininteligível dos sentidos multifacetados do próprio existir."(Graça
Fontis)
"Imagem espelhada, mas que não se vê refletida, não se lhe vê a
face..." (Manoel Ferreira Neto)
Mas onde encontrar o silêncio indispensável à força, o longo hausto
graças ao qual o espírito se re-compõe, a cor-agem se mede a si mesma, o medo
se metrifica na linha das fugas, justificativas, explicações espúrias, a
liberdade pensa a si nos auspícios da abertura completa às outras dimensões da
dignidade e da honra, re-fazer-se, pós tremeliques das consequências, pré
arrogâncias e soberbas das decisões? Palavras apenas ao verbo dos ventos,
soletragens das letras que compõem o sentido, será mesmo?, vaidades de estar
dizendo as coisas. Palavras soltas ao léu das metafísicas e da neve cobrindo
montanhas, serras, picos, montículos...
Mas onde encontrar a pura solidão, atrás do silêncio, às custas da
desértica re-flexão do ser-só na solidão da id-ent-idade do estar-no-mundo, o
halo divino de outros nós graças ao qual a eternidade e a imortalidade se me
afigurem a entrega por inteiro, somos feitos para a graça, aos ombros do
caráter de liberdade significar, denotar, conotar "responsabilidade"
com as idéias, ideais, decisões, "amor e entrega" ao ente amado
conotarem as mãos entrelaçadas ao destino do eterno?
-*TEMPO*
São todos os sítios,
São todos os olhares,
São todos os sonhos,
São todas as utopias,
São todos os desejos,
São todas as esperanças,
São todas as vozes,
São todos os silêncios,
São todas as solidões
Persigo a multidão.
Estivesse eu em uma fase de profunda angústia e depressão, aliás, isto é
bem verdade, de nada iria adiantar fugir, engabelar-me, não me superaria de
modo algum. Precisava sim assumir-me. A intenção era sim de identificar esta
depressão, desde o início de minha atitude, fundamentada e fundada, de
proscritar a indecência, e desejo sim expandir a sua compreensão, dizendo
coisas que não o fiz antes por uma questão de não estar disposto a seguir outra
trilha, outra vereda, senão a compreensão e entendimento da depressão, além
daquele sabor delicioso de saber na prática o que é isto de "proscritar a
indecência...", até compreender e con-sentir as angústias são
inestimáveis. Acontecesse o que acontecesse comigo.
Mas onde encontrar a nostalgia em seu estado lídimo e probo de delírio,
devaneio, desvario, nutrindo-se dos éritos das vãs esperanças, dos medíocres
sonhos, ridículas utopias da glória, para o insofismável mergulho na náusea da
verdade nas sinuosidades do eterno e efêmero, do bem e do mal, da in-verdade e
mentira, quando se re-vela nítida e nula a alegria breve da consciência de que
o "paraíso" se faz na continuidade das persistências, insistências,
das labutas?, o inferno na eternidade de suas chamas a altíssimas caliências
dos pitis e mazelas, hipocrisias e taradices da farsa, se faz calientemente por
todos os fogaréus dos fogaréus, shalom!?
-*TEMPO*
São todos os desenganos,
São todos os erros,
São todas as ilusões,
São todos os fracassos.
São todas as vitórias,
São todas as decepções,
São todos os ódios,
São todas as animosidades,
São todas as glórias,
São todas as desilusões,
São todas as faces iguais,
São todas as horas sem paz,
São todos os humanos indo
E vindo na multisolidão.
Alma de sombras e brumas, crepúsculos de desejos e vontades envelados de
tristezas, melancolias, o trem da glória segue os seus trilhos, passando pelas
pontes, águas correndo, seguindo a trajetória dos caminhos, no alvorecer
nublado, a glória continua na linha férrea, passeando vazia pelos dormentes,
nas ruas ainda desertas, os boêmios levam a guitarra no ombro, dedilham nos
sentimentos das nostalgias pre-cursoras das notas as utopias efêmeras, à beira
da praia, no crepúsculo, o brilho intenso do sol, imagens, perspectivas...
Fecho o diário. Os olhos param num sítio qualquer. Observam e nada
percebem. Vão cair na armadilha das coisas. Não fossem os olhos, a condição
seria tão só vaga idéia, abstraçãozinha medíocre. Existem. Jamais reparei que a
existência estivesse nos olhos. Penso, sinto e raciocino através deles. Saíram do
lugar em que estavam localizados. Dor horrível nas órbitas. Saí trucidado.
Dilacerado até ao fim. Imagem espelhada, mas que não se vê refletida. A
superfície plana.
-*TEMPO*-
São chaves erradas,
São lágrimas vertentes,
São trancas trancadas,
Preciso socorrer-me.
Persigo o Tempo!...
São luzes brilhantes piscando
Em uníssono, imagens escalafobéticas,
Risos, apertos, tremor e temor,
Desespero Humano
A ciência de o silêncio do vazio
Exalar silvos, sibilos, é compreendê-los,
Ouvi-los...
Persigo o tempo...
(#RIODEJANEIRO#, 28 DE JULHO DE 2018)
Depois que eu avistei te
ResponderExcluirao ver seu jeito agradável
as tuas lembranças conservei
senti ser uma pessoa confiável
quantas vezes já enviei te
mensagens,de modo
imcomparável se teus limites
já utratrapalhei,mas pelo que
faço sou responsável,é que
esquecer te eu não sei,contigo
sinto me mais confortável!
Em cada novo dia que nasce
reflete me tuas lembranças
sei que não sou da tua classe
não passo de uma criança
se eu não relembrasse te
mas tu não sais me da lembrança!...
Depois que eu avistei te
ResponderExcluirao ver seu jeito agradável
as tuas lembranças conservei
senti ser uma pessoa confiável
quantas vezes já enviei te
mensagens,de modo
imcomparável,se teus limites
já ultrapassei,mas pelo que
faço sou responsável,é que
esquecer te eu não sei,contigo
sinto me mais confortável!
Em cada novo dia que nasce
reflete me tuas lembranças
sei que não sou da tua classe
não passo de uma criança
se eu não relembrasse te
mas tu não sais me da lembrança!...
Obs:a descrita de cima
ResponderExcluiré a mesma de baixo,é que
consertei erros conforme
ficou essa de baixo.A de
cima não tô conseguindo
excluir!...