#AFORISMO 958/ CANCIONEIRO 62 DO PICADEIRO E FILOSOFIA* - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Epígrafe:
"Ao alcance do espírito a dimensionalidade do tempo se refaz
universificada no pleno" (Graça Fontis)
Julho 18...
In-verno às chamas da lareira aquecendo sonhos, esperanças, utopias da
continuidade dos sentimentos e emoções, à soleira do in-fin-itivo verbo do
ad-vir de conquistas da vida que se re-vela outra, tempo de re-flexões,
meditações
simples da vida que outra coisa não é senão o re-nascer de ilusões,
fantasias, quimeras, sorrelfas do pleno, sofrimentos, dores, angústias, da
plen-itude, do eterno, da etern-itude, da etern-idade, sobretudo curtir a
liberdade concreta, a verdade do amor sensibilizado, evangelizado, existido
verdadeiro, o destino em continuidade de feitura e re-fazendas.
Tranquilidade à mercê da leveza do ser, calma aos interstícios dos
verbos da felicidade, serenidade aos tempos do vir-a-ser, dos futurais volos do
amor
Sentir os sentires dos sentimentos que sentem as glórias da Vida,
Sensibilizar as dimensões do espírito, da alma que alçam voo nas asas do
vento
Nascimento, re-nascimento
Seis ponto dois as luzes que iluminam e alumiam o tempo.
Adeus ao olhar que comia os anos futuros com a inocência.
Adeus às ansiedades por glórias, por conquistas.
Adeus às angústias das inseguranças, medos.
Adeus às des-esperanças dos verbos da felicidade.
Adeus às infelicidades das con-tingências.
Adeus às dificuldades do estar-no-mundo frente às facticidades.
Adeus às nostalgias e melancolias nos vales, no sertão,
Adeus às tristezas e desolações das ruas de poeira,
Dos campos ressequidos, natureza morta,
Adeus às saudades de momentos, instantes...
Sejam bem-vindos o mar, as ondas, docas, montanhas,
Na praia, as gaivotas passeando livres e tranquilas,
Sejam bem-vindos os sonhos, as utopias da realidade.
Sejam bem-vindos os futurais volos da vida plena.
Sejam bem-vindas as etern-idades que a-nunciam o Ser.
Sejam bem-vindos os silvestres do tempo que a-nunciam o Absoluto.
Sejam bem-vindos os ipsis litteris do poema do Amor.
Sejam bem-vindos os novos tempos da Vida Real.
Nascer, re-nascer.
Re-fazer, re-criar.
In-versar, re-versar o infinito do ser.
Re-construir, re-artificiar a alma sedenta do amor e do ser.
Re-olhar o encontro da lua e das estrelas brilhando no uni-verso.
Re-viver todas as coisas, todas as buscas, todas as querências
Sob a luz da ribalta que a-nuncia o infinito do Ser,
Sob a semi-luz no picadeiro que pro-jecta as
Verdades da Plen-itude...
(**RIO DE JANEIRO**, 15 DE JULHO DE 2018)
Comentários
Postar um comentário